Redação Publicado em 18/01/2021, às 09h00
Uma crise de pânico é uma reação aguda de ansiedade, que não tem um tempo de duração determinado, podendo acontecer por 15 ou até mesmo 40 minutos, por exemplo. Durante essa reação aguda de ansiedade, a pessoa pode ter sintomas físicos extremamente desagradáveis, como:
Além das sensações físicas existe também um componente emocional atrelado a elas, o que pode causar medo extremo, a impressão de estar morrendo ou perdendo o controle de si mesma, uma sensação de desmaio ou até mesmo de que ela está enlouquecendo.
Quando essas crises de ansiedade começam a se repetir com certa frequência é o momento em que se pode começar a considerar o diagnóstico de síndrome do pânico. O primeiro recurso neste caso é procurar um profissional de saúde mental, que possa avaliar, diagnosticar e instruir o tratamento adequado. O tratamento para a síndrome do pânico passa por psicoterapia e, muitas vezes, envolve o uso de remédios que ajudam no controle e tratamento da ansiedade.
Durante as primeiras crises é muito difícil que a pessoa saiba o que fazer, já que ela não sabe exatamente o que está acontecendo e pode ficar paralisada, com muito medo e angústia. É comum também que as pessoas recorram ao atendimento em pronto-socorro durante uma crise, por terem a sensação de morte iminente.
É importante perceber que as crises costumam ter começo, meio e fim. Ou seja, durante uma crise de pânico é importante que a pessoa tente se preservar durante aqueles minutos e ter em mente que ela vai melhorar de todas essas sensações em breve.
O controle da respiração é uma arma poderosa, recomendada por muitos especialistas, já que durante a crise de pânico a pessoa tende a hiperventilar, o que aumenta as sensações físicas desagradáveis. Sendo assim, é importante tentar respirar com mais calma e com menor frequência. Usar um saquinho de padaria para inspirar e expirar dentro dele (e imaginar o seu pulmão sendo o saquinho) pode ajudar a visualizar a respiração e controlar a frequência dela.
Outros itens que podem ajudar, além do controle da respiração são:
Vale ressaltar que é muito importante que a pessoa entenda aquilo que ela tem, converse com seu médico e, junto com ele, discuta as melhores formas de tentar controlar a crise para que isso possa ter o menor impacto possível em sua vida.