É possível pegar uma DST se masturbar a parceira com machucado no dedo? Jairo responde a essa e outras perguntas no @Saúde Uol.
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h14 - Atualizado às 23h57
É possível pegar uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) por meio de um machucado no dedo ao masturbar a parceira? A pergunta, enviada por um internauta do UOL, é respondida pelo médico Jairo Bouer na edição do @saúde desta semana.
Segundo Jairo, é muito difícil que isso ocorra. “Mas se você sabe que a pessoa está com algum problema, alguma lesão ou corrimento, é legal evitar essas práticas mais íntimas até que ela se trate”, diz.
Se a parceira ou o parceiro estiver com alguma lesão ou corrimento, é bom evitar contato sexual até que a pessoa seja tratada
Outra internauta pergunta se o antidepressivo pode cortar o efeito do anticoncepcional. Como explica Jairo, há diversos medicamentos capazes de interferir no funcionamento do fígado, onde ocorre a metabolização de hormônios que estão na pílula. “Por isso, toda mulher que toma pílula deve consultar o médico ao tomar algum remédio”, recomenda Jairo.
A terceira pergunta, importante, é sobre Aids. A pessoa que enviou a dúvida conta que o parceiro tem HIV, mas que a carga viral é muito baixa. “Além do preservativo, há outras recomendações que devo seguir para não pegar o vírus?”, diz a pergunta.
Jairo responde que os remédios para controle do HIV podem, em algum momento, perder um pouco a eficácia. “Por isso é fundamental que ele faça acompanhamento periódico com o médico”, comenta Jairo. Se houver alguma alteração, troca-se o remédio.
Em relação ao autor da pergunta, Jairo diz que é fundamental usar a camisinha em toda forma de relação sexual. E lembra que existe a profilaxia pós-exposição: se acontecer de o preservativo estourar, por exemplo, é possível procurar o médico e tomar remédios por um tempo para prevenir a Aids.
Jairo ainda comenta que especialistas estudam a possibilidade de testar o uso preventivo de antirretrovirais em pessoas com alto risco de contrair HIV, como é o caso. “Mas isso ainda está em pesquisa”, frisa o colunista.
Assista também aos demais programas no UOL Saúde. E se você tem alguma pergunta sobre saúde, sexo ou comportamento, envie para drjairobouer@uol.com.br. Algumas questões serão selecionadas e respondidas nos futuros vídeos.
via @saúde Uol