Muita gente fica “pra baixo” só de pensar que a semana vai começar
Redação Publicado em 25/10/2021, às 10h00
Muitos de nós já passaram e passam por isso: o fim de semana termina e vem aquela sensação de ficar “pra baixo” só de pensar no dia seguinte, que muitos chamam de “tristeza de segunda-feira”.
Sair de um sábado e domingo relaxantes e cheios de diversão – ou mesmo de preguiça total – e fazer a transição para um dia de trabalho ou estudo nem sempre agradável na segunda pode ser muito desanimador.
E nem é preciso ser psicólog@ para constatar isso. Se bater aquela lentidão, irritação ou opressão – e outros tantos “ãos” – na manhã de segunda-feira, as dicas a seguir podem ajudar você a lidar com esses sentimentos.
Parte do que torna as segundas-feiras tão difíceis é que muitas vezes deixamos todos os nossos hábitos normais de alimentação, sono e exercícios para trás na tarde de sexta-feira, apontam os estudiosos do assunto.
Se você bebe mais, come alimentos mais ricos ou “pesados” e tem padrões de sono completamente diferentes no sábado e no domingo, provavelmente se sentirá um pouco – e às vezes muito – indispost@ na segunda-feira de manhã.
Isso não significa que você não pode se dar uma folga nos fins de semana. Mas tente encontrar um equilíbrio, sem “chutar o balde”.
O “baixo-astral” de segunda-feira pode ser um sinal de que você precisa ter limites mais rígidos entre o trabalho e o lazer. Se está constantemente checando e-mails quando deveria tirar o fim de semana para relaxar, você está se candidatando ao esgotamento.
Tente mudar esse hábito, desligue as notificações de e-mails na sexta-feira e desconecte-se de quaisquer problemas relacionados ao trabalho para se concentrar no tempo pessoal.
Parece óbvio, mas não se sentir bem descansad@ pode ter um grande impacto em como você se sente na segunda-feira de manhã. Perder as 7 a 9 horas de sono recomendadas pode deixar você ansios@ e desanimad@.
Você não precisa seguir exatamente a mesma rotina, mas tente não ir para a cama mais de uma ou duas horas depois do que faria durante a semana. Evite bagunçar seu relógio interno.
Tirar o fim de semana para se desconectar totalmente do trabalho é o ideal, mas nem sempre é realista.
Se você prevê que terá uma semana potencialmente dura ou um grande prazo no horizonte, considere reservar uma ou duas horas no domingo para trabalhar e aliviar um pouco a pressão na segunda-feira. Se isso for necessário, não deixe de respeitar seu sábado. Se você não se der um descanso, ainda estará exausto na manhã de segunda e produzirá menos.
Voltar de um fim de semana relaxante e dar de cara com uma agenda abarrotada de compromissos pode ser desgastante. Sempre que possível, evite agendar reuniões ou grandes tarefas para as segundas-feiras.
Se você está tendo dificuldades em como conciliar tudo, tente usar ferramentas de gerenciamento de tempo para organizar suas atividades e programar eventos com mais facilidade.
Às vezes, o ”baixo-astral” de segunda-feira pode ser um sinal de que você simplesmente não morre de amores por seu trabalho ou seus afazeres.
Tente identificar a fonte de sua ansiedade, refletindo sobre de onde vem. Se for um chefe que “pega no pé” ou um colega chato demais, pode valer a pena marcar uma reunião com eles, separadamente, para tratar dessas questões.
Se é a natureza do seu trabalho que desanima você, pode ser hora de começar a pensar em fazer uma mudança.
Se você está tendo dificuldade em começar bem a semana, adquira o hábito de passar os primeiros 30 minutos da segunda-feira anotando suas realizações e metas para o futuro. Isso pode ajudar você a pensar em termos de uma visão geral e como seu trabalho atual pode ajudar a atingir seus objetivos maiores.
Se gastarmos nosso tempo trabalhando no que é importante para nós e alinhando nossos objetivos com nossos valores, então teremos satisfação em nosso trabalho e em nossa vida.
Se a barra está pesando, converse com alguém que te entenda de verdade. Não compartilhar o que está passando, pode fazer você andar – ou pensar – em círculos, e isso não resolve nada.
Às vezes a visão que temos de uma determinada situação é parcial e pode até mesmo ser tendenciosa. Por isso, um ou mais pontos de vista ajudam a completar ou mudar o cenário que você enxerga.
Nada como se paparicar para melhorar o astral.
Que tal um café da manhã caprichado, aquele setlist especial para ouvir no caminho, um almoço saboroso – mas saudável –, tudo isso ajuda a animar. Investir em seu visual e gostar do que vê no espelho também levanta a autoestima. Mas não abra mão de seu conforto.
Parece contraditório, mas não deixe todos os seus grandes projetos e tarefas para o primeiro dia da semana. Em vez disso, transfira seu trabalho mais pesado para a partir de terça-feira.
Se puder, evite as coisas que sabe que vão exigir muito de você e prefira tarefas fáceis para as manhãs do primeiro dia da semana para ler e responder e-mails, e planejar o resto dos demais dias.
Se você ficar pensando que todo mundo odeia segundas-feiras e por isso é normal que você também deteste, isso pode levar a não fazer nada para mudar.
Muita gente acaba dissolvendo os sentimentos sobre uma determinada questão em um caldo comum a todos. Mas pare um pouco e reflita: o que você está passando não é sopa.
Se a tristeza da segunda-feira começar a se transformar na tristeza da terça, quarta ou quinta-feira, isso pode indicar que algo não vai bem, talvez seja até uma depressão.
O desânimo das segundas-feiras costuma melhorar com o passar da semana. mas quem está passando por um quadro de depressão tem um humor deprimido que não melhora, perde interesse em atividades que antes davam prazer e isso pode prejudicar a vida diária. Além disso, a pessoa pode apresentar uma sensação crônica de desesperança, irritabilidade, inquietação e problemas de sono.
Se você se identificou com a descrição, é uma boa ideia procurar ajuda profissional, seja um@ psicológ@ ou psiquiatra.
Fonte: Healthline.com
Veja também:
Como o álcool afeta a vida sexual? Veja 8 maneiras comuns
Por que comemos mesmo quando não temos fome?
Não tenho vontade de tomar café da manhã; o que fazer?
Preciso me casar para ser feliz? Veja o que diz uma pesquisa