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7 hábitos que podem piorar a acne

A acne não acontece apenas na adolescência, podendo atingir homens e mulheres em outros momentos da vida - iStock
A acne não acontece apenas na adolescência, podendo atingir homens e mulheres em outros momentos da vida - iStock

Redação Publicado em 11/08/2021, às 19h00

A acne é uma condição de pele que atinge grande parcela da população, incluindo adolescentes e adultos. Apesar de ser um problema que causa incômodo, já há tratamento efetivo e de sucesso para a maioria dos casos.  

Para melhorar um quadro de acne, é essencial atentar-se à rotina de cuidados com a pele. A seguir, conheça sete hábitos que podem piorar e estimular o aparecimento das espinhas - e o que fazer para mudar isso: 

1. Tentar um novo tratamento toda semana 

Mudar toda semana ou em um curto espaço de tempo o tratamento pode irritar a pele e acabar piorando a condição.

Por isso, é fundamental ter paciência e dar um tempo para que o tratamento faça efeito. Por exemplo, um novo produto deve ser utilizado por seis a oito semanas para você começar a perceber uma melhora. 

Se, após esse período, não foi observado nenhum avanço, é importante realizar uma consulta dermatológica para experimentar outro tipo de produto. 

2. Aplicar medicações contra a acne apenas sobre as manchas 

Aplicar a medicação utilizada no tratamento da acne apenas em cima das manchas pode não evitar o aparecimento de novas espinhas. Por isso, o ideal é espalhar uma fina camada do produto de forma uniforme sobre toda a pele propensa à acne.

Por exemplo, se você tem tendência a apresentar espinhas na testa, nariz e queixo, é importante aplicar o medicamento uniformemente em todas essas áreas. 

3. Usar produtos não indicados para peles oleosas ou com tendência à acne  

Algumas maquiagens, juntamente com produtos destinados ao cuidado com pele e cabelos, contêm óleo ou outros ingredientes que podem provocar o crescimento da quantidade de espinhas.

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Confira, aqui, alguns mitos e verdades sobre as espinhas

A recomendação é utilizar apenas produtos de maquiagem, de pele (como o protetor solar) e capilares que são rotulados como “não comedogênicos", feitos para pessoas com pele oleosa ou com tendência à acne. Eles, geralmente, apresentam uma textura mais leve ou ingredientes com menos óleo, evitando o entupimento dos poros. 

4. Compartilhar maquiagem e pincéis  

Mesmo que você use apenas produtos “não comedogênicos”, compartilhar maquiagem pode aumentar as espinhas.A acne não é uma condição contagiosa, entretanto, pincéis e outros tipos de aplicador podem ficar com as bactérias causadoras do problema, com oleosidade e com células mortas, que podem ser levadas para a pele, entupir os poros e, consequentemente, provocar mais espinhas. 

Confira:

O ideal, nesses casos, é garantir que você seja a única pessoa usando a sua maquiagem, pincéis e aplicadores para evitar problemas. 

5. Dormir de maquiagem 

Independente se a maquiagem usada foi rotulada como “não comedogênica”, dormir de maquiagem pode aumentar a acne. Assim, é fundamental remover o produto antes de deitar.

6. Lavar o rosto várias vezes ao dia 

Muitas pessoas acreditam que lavar o rosto várias vezes ao dia irá ajudar a diminuir a oleosidade e, consequentemente, a quantidade de espinhas. Porém, o efeito pode ser inverso e acabar irritando demais a pele, aumentando a acne. 

O recomendado é lavar o rosto duas vezes ao dia, ao acordar e antes de ir para a cama. Outra opção é fazer a lavagem após terminar alguma atividade que fez você suar. 

7. Usar produtos que “secam” a pele 

A pele com tendência à acne é oleosa e, por isso, pode ser tentador querer utilizar produtos adstringentes e que ofereçam a sensação de “secura”. Porém, pele seca é pele irritada e, toda vez que você irrita a sua pele, ela corre o risco de desenvolver mais acne.

Assim, é melhor optar por tratamentos conforme indicado em consulta dermatológica.Pessoas com peles oleosas também podem e devem utilizar hidratantes, desde que sejam produzidos especialmente para quem tem tendência à acne. 

Fonte: Academia Americana de Dermatologia (AAD)

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