Redação Publicado em 04/09/2021, às 13h00
Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e aproveitamos o mês inteiro ("Setembro Amarelo") para discutir essa que é uma das principais causas de morte entre jovens. Para se ter uma ideia, só no Brasil, no ano passado, ocorreram quase 13 mil mortes por suicídio na população geral. Isso representa uma vida perdida a cada 40 minutos.
É muito importante que a gente fique atento para pessoas que podem estar em sofrimento emocional, ou com problemas de saúde mental. Entre as principais causas de suicídio estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar e o abuso de álcool e drogas. É por isso que aproveitamos a ocasião para falar do consumo de bebida alcoólica e como isso pode impactar a nossa saúde mental e as nossas emoções.
A gente defende, aqui, o consumo responsável de bebida alcoólica. É fundamental que as pessoas conheçam o seu limite e prestem atenção ao seu padrão de consumo, embora não exista um nível 100% seguro. Também é preciso ficar atento para eventuais mudanças no padrão de consumo.
Padrões nocivos são os que mais preocupam, entre eles o abuso, a dependência e até o beber em exagero em uma única ocasião (prática conhecida como “binge drinking”). Quem apresenta essas características corre mais riscos.
O abuso de álcool e outras substâncias é uma das principais causas de suicídio. E quando uma pessoa está em sofrimento emocional, ou com sintomas de depressão e ansiedade, é possível que mude seu padrão de consumo de bebida alcoólica.
Assim, há uma via de mão dupla: as pessoas que bebem demais podem estar mais expostas ao suicídio, e as pessoas que sofrem também podem beber mais para tentar aliviar alguma dificuldade. Só que toda vez que uma pessoa consome álcool na tentativa de aplacar a ansiedade ou a tristeza, ela tende a migrar para um padrão de consumo nocivo.
É fundamental que a gente aprenda a se relacionar com o álcool de forma saudável e, caso haja dificuldade em regular esse consumo, é fundamental buscar ajuda, um serviço de saúde, para intervir na situação.
Se você é amigo ou parente de alguém que exagera no álcool, é importante que você ajude essa pessoa a reconhecer o problema e buscar auxílio. Se é você que está em sofrimento, não tenha vergonha de pedir ajuda.