Giulia Poltronieri Publicado em 21/09/2021, às 11h00
A terceira temporada de “Sex Education” chegou ao catálogo da Netflix na última sexta-feira (17). Dessa vez, a série de Laurie Nunn aborda ainda mais temas sexuais e fala com os adolescentes de forma natural sobre alguns tabus.
Mas, afinal, será que o que é ensinado na série é válido? As discussões sexuais são extremamente importantes e trazem, sim, informações corretas para quem está assistindo. Veja abaixo alguns dos temas abordados na série.
Logo no primeiro episódio, essa dúvida surge e um dos alunos diz que o motivo pelo qual a namorada de outro estudante não conseguia atingir o orgasmo era porque, muito provavelmente, seu parceiro tinha o pênis pequeno.
Posteriormente, de forma lúdica, essa informação é desmentida e é explicado que o tamanho do pênis não importa tanto, quando o homem sabe como agradar a mulher, ou seja, quando ele se esforça em preliminares, no sexo oral e nas dicas que a parceira dá.
Outra questão levantada é a aparência da vulva. Quando a personagem Aimee (Aimee Lou) conversa com Jean (Gillian Anderson), ela acaba descobrindo que as vulvas podem ser diferentes e não precisam, necessariamente, ser simétricas, como é mostrado nos filmes eróticos.
Apesar de a cena ser engraçada, ainda é um ensinamento importante, passado de maneira leve para os espectadores da série.
Sim! E “Sex Education” aborda isso de uma forma bem bonita, mostrando não apenas os cuidados que Jean deve ter com sua gravidez, mas também todo o preconceito que ela encara por ter decidido ter a criança mesmo já com mais idade.
Logo no início da temporada, um dos personagens comenta que tem muito medo de ter HIV e morrer jovem, por isso sempre usa preservativos. Apesar de a ideia de usar camisinha ser ótima e realmente evitar o contágio e transmissão de IST, a série mostra que HIV não é mais algo tão terrível como costumava ser.
Dessa forma, a médica do episódio comenta sobre o uso de PrEP e os medicamentos antirretrovirais
Não apenas por conta das IST, mas a série deixa claro que a famosa história de transar sem camisinha pode resultar em gravidez indesejada e que o coito interrompido não é o melhor dos métodos. Além disso, é colocado um bom ponto: quando a mulher não se sente à vontade, mas tem a relação sem preservativo apenas para agradar o parceiro.
Veja também: