Redação Publicado em 20/05/2022, às 14h00
"Doutor, sexo só é considerado sexo quando ocorre a penetração do pênis na vagina da mulher?"
A penetração é um elemento importante no sexo, mas não é o único. Para explicar melhor, vamos fazer uma analogia: o sexo é um grande parque de diversões, ou seja, tem vários brinquedos. Sendo assim, as pessoas, quando vão a um lugar como esse, gostam de frequentar mais algumas atrações do que outras. A mesma coisa acontece quando o assunto é relação sexual.
Ou seja, existem diversas outras possibilidades. Pode ter dia em que o casal não está muito a fim de fazer o "pacote completo" e opta só pela masturbação mútua ou pelo sexo oral, por exemplo. E não há nada de errado nisso.
É um momento de intimidade entre o casal e ambos podem escolher ficar só se abraçando e focar nos beijos e nas carícias. Ou seja: o pênis é um acessório importante e, para a maioria das pessoas, é a “atração principal”. Entretanto, há muitas outras zonas erógenas envolvidas no sexo.
Essa é uma dúvida clássica. O risco de gravidez existe, principalmente, quando há penetração e ejaculação com o pênis dentro da vagina e os envolvidos não estão usando nenhum tipo de proteção, como camisinha ou algum método contraceptivo.
Confira:
Entretanto, as chances de a mulher engravidar também podem existir quando o rapaz ejacula e algum dos dois introduz os dedos com sêmen dentro do canal vaginal. No caso de apenas encostar os dedos sujos na parte externa ou na entrada da vagina, não consideramos que exista risco de gravidez. O mesmo vale para o sexo anal.
Sim, sexo oral é sexo e não apenas “preliminares” como muita gente pensa. Toda prática que envolva o contato íntimo e que implica no encontro de mucosas – revestimento da boca, vagina, pênis e ânus – , além de incluir riscos de transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (IST), pode ser considerada uma forma de sexo.
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