Redação Publicado em 12/08/2021, às 11h53
Tarcísio Meira faleceu nesta quinta-feira (12), aos 85 anos, por conta de complicações da covid-19. O ator estava internado desde o dia 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Ainda na terça-feira (10), o boletim de saúde do ator divulgava que ele estava na UTI, intubado, e passando por diálise contínua para tratar problemas nos rins.Sua esposa, Glória Menezes, de 86 anos, também se infectou com o coronavírus, mas apresenta um quadro mais tranquilo e está em recuperação.
Nas redes sociais, a família deixou um comunicado: "Comunicamos o falecimento do nosso querido Tarcísio Meira, nosso eterno João Coragem, que lutou bravamente contra essa terrível doença. Agradecemos a todos pelas orações e por ter nos acompanhado esse tempo todo, estamos arrasados".
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O casal havia tomado as duas doses da vacina contra Covid-19. Vale lembrar que mortes de indivíduos que completaram o esquema completo de vacinação, como a do ator, são incomuns, mas acontecem. E isso, em hipótese alguma, diminui a importância dos imunizantes no controle da pandemia.
Segundo um levantamento divulgado esta semana a partir de dados do Info Tracker, da USP (Universidade de São Paulo) e Unifesp (Universidade de São Paulo). Ao se avaliar mortes por Covid entre fevereiro e julho deste ano, foi observado que pessoas vacinadas representaram 3,7% do total no país. De acordo com o estudo, idosos com mais de 70 anos foram as principais vítimas.
Nos EUA, onde os imunizantes da Pfizer/BioNTech e Moderna foram os mais utilizados, cerca de 1% das mortes são de indivíduos vacinados, de acordo com dados divulgados pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) em julho.
Não existe nenhuma vacina 100%, por isso é fundamental que todas as pessoas, além de se imunizarem, mantenham os cuidados para evitar a transmissão da doença, a fim de proteger indivíduos mais vulneráveis.