Pais e mesmo alguns adolescentes me perguntam como é possível saber se uma pessoa está pronta para ter a primeira relação sexual. A verdade é que não
Jairo Bouer Publicado em 21/01/2020, às 17h56
Pais e mesmo alguns adolescentes me perguntam como é possível saber se uma pessoa está pronta para ter a primeira relação sexual. A verdade é que não existe uma idade ideal, isso varia muito de acordo com os interesses, as experiências e a maturidade de cada um.
No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do IBGE, mostrou que, em 2015, 36% dos garotos e 19,5% das garotas do 9º ano já tinham se relacionado sexualmente. Essas proporções foram um pouco mais altas que as registradas em 2009, o que indica um início cada vez mais precoce. Mas essa tendência pode se reverter: estudos internacionais com a chamada “geração do milênio” sugerem que as novas gerações têm começado a transar mais tarde que seus pais ou avós.
O mais importante é não ter pressa. Segundo um levantamento britânico, divulgado no periódico BMJ Sexual & Reproductive Health, para 40% das mulheres e 26,5% dos homens a primeira vez aconteceu na “hora errada”, e isso trouxe um certo arrependimento.
Algumas dicas podem tornar a experiência mais segura e agradável, como 1) escolher um parceiro ou parceira com quem se tem muita intimidade; 2) conversar bastante sobre o assunto antes de tentar; 3) evitar usar álcool e drogas na ocasião (eles podem atrapalhar bastante, em vez de ajudar), 4) e, claro, usar camisinha. Também é bom saber que a vida real pode ser diferente daquela que a gente vê nos filmes românticos ou em vídeos eróticos, e nem por isso é menos interessante.