Redação Publicado em 08/08/2021, às 14h00
Aproximadamente 1% da população tem algum tipo de alergia ao látex ou às substâncias que o compõem. O problema é que esse é o material usado para a confecção da maior parte das camisinhas no Brasil e, como sabemos, o preservativo é muito importante não apenas para evitar gravidez indesejada como para diminuir os riscos de contrair IST.
Uma maneira fácil é cortar um dedo de uma luva de látex e usá-lo por 30 minutos. Caso haja alguma reação, como inchaço ou ardor, a pessoa provavelmente tem a alergia.
Com a camisinha, os principais sinais são coceira, vermelhidão, incômodo, desconforto nas áreas íntimas durante a relação sexual.
Confira:
Contudo, é importante ressaltar que no caso dos preservativos, muitas vezes a alergia não chega a ser ao látex, propriamente, mas a algum outro componente presente na camisinha, como o lubrificante, o aromatizante, a cor, etc. Quanto mais substâncias químicas você coloca no preservativo, maior a chance de ter uma reação alérgica.
Se a pessoa começar a apresentar reações à camisinha, o ideal é tentar migrar para outro tipo, de preferência uma mais simples, com menos cor, menos aroma, menos lubrificação. Caso necessário, é possível utilizar outros lubrificantes, como os que são feitos à base de água. Mas se mesmo assim houver alergia, também existem os preservativos feitos com matérias plásticas, que podem ser achados nas farmácias ou até ser importados.
Vale lembrar ainda que, como qualquer tipo de alergia, é possível alguém nunca ter tido e passar a ter, ou ficar um tempo longe da exposição e ver os sintomas diminuírem.
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