Além da tosse, veja outros sintomas de tuberculose e saiba como é feito o tratamento
Redação Publicado em 12/04/2022, às 14h00
A tuberculose não é uma doença muito falada, exceto pelo fato de que ela causa tosse e pode ser muito contagiosa. Mas o que mais você sabe sobre ela? Bom, ela é causada pela Mycobacterium tuberculosis, antes chamada de bacilo de Koch. Também conhecida como TB, a tuberculose é crônica e a forma mais comum é a pulmonar; no entanto, há outras, chamadas extrapulmonares, que tambem recebem atenção da saúde pública. São as formas pleural, ganglionar, miliar, entre outras.
A M. tuberculosis é transmitida por via aérea de uma pessoa com TB pulmonar – e até laríngea – que elimina bacilos no ambiente por meio de gotículas, que ficam suspensas no ar por horas, capazes de infectar outros indivíduos.
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A transmissão da infecção para outra pessoa ocorre por via respiratória, através da inalação de aerossóis (partículas suspensas no ar) produzidas pela tosse, fala ou espirro. Entre 2 e 13 semanas após a primeira infecção, a grande maioria dos indivíduos imunocompetentes (com sistema imunológico funcionando adequadamente) consegue controlar a replicação (duplicação) bacteriana. Porém, em momentos de imunossupressão (sem defesa imunológica), há a reativação da tuberculose e a pessoa infectada desenvolve os sintomas típicos da doença, além de poder infectar outras pessoas.
Os sintomas clínicos abaixo podem ocorrer em qualquer uma das formas de tuberculose:
No entanto, a depender do tipo da tuberculose, os sintomas variam e se apresentam de forma distinta, quando acomete pleura, gânglios, pericárdio, intestinos, etc.
Os antibióticos utilizados no tratamento da tuberculose atuam onde a infecção está ativa e interferem em algum mecanismo de sobrevivência do bacilo. Por se tratar de um bacilo aeróbio, a M. tuberculosis precisa de oxigênio para sua sobrevivência no organismo do hospedeiro.
No esquema básico do tratamento são quatro fármacos principais - RIPE/RHPE: rifampicina (R), isoniazida (I/H), pirazinamida (P) e estreptomicina (P). Nesse esquema, são feitos dois meses de uso de RIPE/RHPE e quatro meses de RI/RH.
Existem duas fases no tratamento da tuberculose: fase intensiva e a fase de manutenção.
O tratamento está disponível no SUS e é muito importante que seja seguido corretamente, para evitar casos de resistência bacteriana.
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