Há alguns dias, recebi o comentário de uma jovem que dizia estar com vergonha de pedir que o parceiro fizesse um exame para detectar o HIV e outras
Jairo Bouer Publicado em 22/09/2020, às 17h03
Há alguns dias, recebi o comentário de uma jovem que dizia estar com vergonha de pedir que o parceiro fizesse um exame para detectar o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Eles estavam juntos há algum tempo, ela tomava pílula, e o casal falava sobre a possibilidade de abandonar a camisinha.
Antes de mais nada, acho importante lembrar que o preservativo é a melhor maneira de garantir a proteção de ambos, e não só no sexo casual ou em início de relacionamento. Muitos casais usam a camisinha continuamente, por anos a fio, também para evitar uma gravidez indesejada. Existem produtos de todos os tamanhos possíveis, com diferentes materiais (para quem é alérgico), sabores e efeitos sensoriais para aumentar o prazer. Também há a camisinha feminina, que pode ser colocada bem antes da relação, e, segundo alguns homens, é mais confortável para eles.
Agora, muitos casais decidem abrir mão da camisinha depois que a relação fica estável e existe um pacto de fidelidade. Nesse caso, é fundamental que ambos passem antes no médico (ela, no ginecologista, e ele, no urologista) e façam alguns exames, como HIV, sífilis e hepatite B, entre outros que o profissional pode indicar. Não existe o menor problema em sugerir isso para o parceiro ou a parceira quando se decide fazer sexo sem proteção. Por isso, não tem por que ficar com vergonha! Pelo contrário, isso é sinal de que a pessoa se cuida e se preocupa com o outro! E não se esqueça: os checkups devem ser regulares, mesmo quando um confia no outro.
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