Redação Publicado em 28/12/2020, às 11h40
Em sua conta no Instagram, a atriz e apresentadora Thais Fersoza publicou um texto, no domingo (27), em que desabafa sobre sua saúde mental durante a pandemia do novo coronavírus. Ela também deu dicas de como lidar com a ansiedade nesse momento tão delicado.
O texto da mãe de Melinda e Teodoro começa assim: "Sou daquelas pessoas intensas, sabe? Que gosta de viver os sentimentos. De sofrer até esgotar. De falar até cansar. De rir até doer a barriga e o maxilar. Uma certa intensidade que não é muito boa, mas que é como eu sou. Eu sou dessas que mergulha mesmo! Que vive 100% os sentimentos e momentos. E esse ano, descobri um lado meu que não curti muito. Me preocupou, mas com muita paciência, oração e conversas venho conseguindo melhorar. A tal da ansiedade é um negocinho chato, viu".
“Por isso eu digo, se observem. Cuidem de vocês. Se permitam respirar, relaxar, curtir... trazer leveza pra vida! Venho aprendendo que não devo mascarar sentimentos mas que tb não tenho que ser tão intensa. Calma. Paciência com a gente, respirar, rezar, meditar, acalmar o coração e às vezes calar para se ouvir! Entende? É isso. Aquele momento que você se pega pensando, que a mente vai e você nem sente. Eu amo viver esses momentos!", conclui Fersoza.
Ansiedade é mais comum até os 35 anos
Um estudo publicado na revista Brain and Behavior revelou que os transtornos de ansiedade tendem a afetar mais as mulheres e os indivíduos com menos de 35 anos. As possíveis causas não foram avaliadas no estudo.
Os pesquisadores descobriram que a proporção manteve-se alterada de 1990 a 2010 – cerca de 4% da população geral apresenta sintomas de ansiedade. Isso contradiz a noção geral de que o problema é algo mais comum hoje em dia.
A incidência dobra, no entanto, quando se trata de pessoas com problemas crônicos de saúde. Um em dez indivíduos com doença cardiovascular sofre de ansiedade, bem como um em cada três pessoas com esclerose múltipla.
O estudo também indicou que mulheres grávidas e no pós-parto tendem a sofrer mais de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), um distúrbio de ansiedade que costuma afetar 1% da população. Nas gestantes e nas que acabaram de ter filhos, a proporção foi o dobro.
Só nos Estados Unidos, estima-se que o custo anual com transtornos de ansiedade seja de US$ 42,5 milhões, segundo os autores. O problema pode levar a incapacidade, uso de substâncias e até elevar o risco de suicídio.