Redação Publicado em 18/05/2021, às 09h48
Muitas pessoas acreditam que treinar durante a adolescência pode prejudicar o crescimento do pênis. Porém, isso é mentira! O adolescente pode e deve fazer exercícios físicos, até para manter sua saúde.
As únicas ressalvas são que ele faça isso de forma saudável, ou seja, que tenha algum acompanhamento para saber que não está se lesionando, e que não tome hormônios, pois isso, sim, poderia alterar a estrutura do corpo.
Não existe nenhum método comprovado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) que aumente ou engrosse o pênis. Remédios, pílulas mágicas, extensores, elásticos e bombas penianas são alguns exemplos de promessas que estão no mercado, porém nenhuma dessas opções faz com que o pênis de fato cresça em comprimento ou diâmetro.
Há quem realize procedimentos sem aval médico – e alguns deles podem ser perigosos. É o caso, por exemplo, dos enxertos de tecido gorduroso no pênis para deixá-lo mais grosso ou o uso de próteses para aumentar o tamanho. Essas cirurgias muitas vezes trazem resultados que não atendem às expectativas e sempre envolvem riscos à saúde, como infecções e deformidades.
Essa preocupação exagerada com o tamanho é reflexo da ideia presente na sociedade de que o pênis, de alguma forma, representa o homem como um todo e sua masculinidade. Em outras palavras, forma-se no imaginário uma crença de que ter um membro maior faz um homem ser mais viril, o que não corresponde à realidade.
O grande problema é que essa preocupação excessiva gera impactos na autoestima e, consequentemente, na vida sexual do homem, trazendo um sofrimento desnecessário.
Claro, existem mulheres que preferem pênis maiores ou mais grossos, porém, em geral, essa é uma preocupação sobretudo masculina. Muito mais importante do que o tamanho do pênis é o que se faz com ele durante o sexo.
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