Atire a primeira pedra quem nunca respondeu mensagens de texto enquanto andava na rua. Mas é bom tirar esse comportamento do automático, pois o risco de
Jairo Bouer Publicado em 05/02/2020, às 19h21
Atire a primeira pedra quem nunca respondeu mensagens de texto enquanto andava na rua. Mas é bom tirar esse comportamento do automático, pois o risco de sofrer um acidente pode ser alto.
Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, decidiram analisar o impacto do uso de smartphones na segurança dos pedestres. Para isso, eles contaram com 33 estudos publicados.
Embora seja difícil obter uma estimativa confiável sobre a frequência desse tipo de acidente, os pesquisadores dizem haver evidências suficientes de que navegar na internet ou trocar mensagens é mais perigoso que falar no celular ou ouvir música.
A análise da equipe mostra que essa interação mais intensa com o aparelho diminui a propensão a olhar direito para esquerda e direita antes de atravessar a rua, além de elevar a probabilidade de trombadas em postes ou outras pessoas.
Em artigo publicado no periódico Injury Prevention, ligado ao BMJ, os pesquisadores informam que cerca de 270 mil pedestres morrem a cada ano no mundo, o que representa um quinto de todas as mortes por acidentes de trânsito.
Uma outra pesquisa publicada no fim do ano passado chamou atenção para o aumento de acidentes que envolvem a cabeça e o pescoço provocados por aparelhos celulares, nos EUA. As principais vítimas são jovens de 13 a 29 anos, segundo os autores do trabalho publicado no Jama por uma equipe da Faculdade de Medicina de Rutgers.