Redação Publicado em 28/12/2022, às 09h00
Não é incomum encontrar por aí depoimentos de mulheres sobre ter uma vagina "apertada" ou que "se fecha" no momento da relação sexual, impedindo a penetração. Essa condição recebe o nome de vaginismo e pode afetar (e muito) a vida sexual feminina. Por isso, separamos algumas informações importantes sobre o tema a seguir, veja só:
O vaginismo é uma contração involuntária dos músculos que estão em volta da vagina no momento da relação sexual. Ela se fecha de tal forma que fica muito difícil a penetração. As causas ainda não são claras, mas acredita-se que o principal motivo está relacionado a questões emocionais. Na hora do sexo, a mulher fica tensa, ansiosa ou insegura, o que acaba provocando a contração dos músculos e a vagina fica, muitas vezes, praticamente fechada.
Sim! Mas, normalmente, algumas pessoas são mais propensas:
O vaginismo não necessariamente ocorre apenas durante a relação sexual. Em alguns casos, só de a pessoa pensar na possibilidade de fazer sexo já há a contração involuntária dos músculos da vagina.
Confira:
Normalmente, o vaginismo acontece antes da penetração, evitando qualquer possibilidade de o pênis ficar preso na vagina caso ela feche. Porém, eventualmente, essa situação pode acontecer. Mas é muito mais provável que o homem consiga retirar o pênis por conta da lubrificação e, em uma situação dessas, ele pode perder um pouco a ereção.
Algumas pessoas podem confundir o pompoarismo e o vaginismo, porém, são questões completamente diferentes. No caso do pompoarismo, a contração é voluntária e a mulher é capaz de controlar a abertura e o fechamento da vagina para massagear o pênis com o objetivo de aumentar o prazer sexual durante o contato íntimo.
Em contrapartida, o vaginismo é uma contração involuntária e essa disfunção geralmente é provocada por insegurança, medo e ansiedade. Portanto, o vaginismo acarreta dores, dificultando ou, até mesmo, impedindo a relação sexual.
Para reverter esse quadro, o recomendado é conversar com o parceiro, ter muita calma e caprichar nas preliminares. Aos poucos e com muita tranquilidade, a tendência é a mulher ficar cada vez mais relaxada e aumentar a dilatação da vagina.
Porém, se nada disso funcionar, o ideal é procurar a ajuda de um especialista – seja um ginecologista ou uma terapeuta sexual (uma psicóloga) – para buscar o entendimento dessas dificuldades e desfrutar de uma maior qualidade da vida sexual.
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