Sociedade Brasileira de Diabetes mostra os principais fatores de risco para o diabetes gestacional
Redação Publicado em 05/04/2022, às 12h00
O período da gravidez tem inúmeros momentos bons, mas também pode trazer uma certa preocupação. Isso porque é durante esse momento que a mulher passa por mudanças físicas e hormonais.
A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro”, explica a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Porém, quando isso não acontece em algumas mulheres, ocorre o quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Isso é um problema não só para a mãe, mas para o bebê, que é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino. Dessa forma, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis, segundo a SBD. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose.
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