Redação Publicado em 05/05/2021, às 17h04
Diferente do que muitos pensam, a violência doméstica não é caracterizada apenas por agressões físicas. Xingamentos, humilhações, pressões psicológicas e muito mais também entram nesse escopo, que pode resultar em consequências ainda mais sérias. Na pandemia, por exemplo, os dados mostram que houve um aumento de 22% nos índices de feminicídio no país.
Para evitar que isso ocorra, uma boa saída é apontar os tipos de comportamento abusivos e incentivar as meninas e mulheres a falarem mais sobre isso, para que elas possam aprender a reconhecer a situação.
Para ajudar nessa missão, o Instituto Camila e Luiz Taliberti lançaram a "Taliberta - Cartilha de combate à violência doméstica", que reúne informações para identificar e combater a violência doméstica. O casal Taliberti foi vítima do rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Como Camila era advogada e ativista do tema, amigos e familiares decidiram lançar a iniciativa como forma de manter seu legado.
A cartilha ensina o que são atitudes abusivas, o que fazer quando se deparar com isso, como denunciar e muito mais.
Se você está passando por uma situação assim ou conhece alguém que esteja, fale sobre o assunto. Como conta a advogada Gabriella Nicaretta, que foi vítima de violência, é preciso estar preparada para fazer uma denúncia. Por isso é muito importante contar com as redes de apoio.
Para fazer a denúncia, existem diversos meios, como a Delegacia da Mulher, e até aplicativos, como o “PenhaS”, que busca promover a conscientização coletiva das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. A ferramenta fornece rede de apoio, área de acolhimento (onde as vítimas conversam entre si até para se identificar como vítima de abuso) e está disponível para download na Apple Store ou Google Play. O app ainda ainda possui um botão de pânico para situações de emergência e possibilidade de diálogo sigiloso sobre a situação.
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