Segundo neurocientistas, certas regiões do cérebro não processam muito bem o consumo de itens calóricos à noite
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h27 - Atualizado às 23h56
Com exames de ressonância magnética, neurocientistas da Brigham Young University estudaram como as diferentes partes do cérebro reagem ao consumo de alimentos em diferentes momentos do dia. Eles descobriram que itens mais calóricos podem gerar picos de atividade, mas essas respostas são mais fracas à noite.
Os neurocientistas acreditam que isso explica por que muita gente demora mais para se sentir satisfeito à noite, e acaba comendo mais no jantar e antes de dormir, mesmo quando a fome é similar a de outros momentos do dia.
Os participantes do estudo foram expostos a 360 imagens de alimentos durante duas sessões, realizadas com uma semana de intervalo – uma durante a manhã e outra durante a noite. O trabalho foi publicado no periódico Brain Imaging and Behavior.
Os pesquisadores observam que o estudo é preliminar e são necessárias mais pesquisas para verificar e entender melhor os resultados. Mas as informações podem ser úteis para ajudar muita gente que simplesmente não consegue controlar a gula depois que o sol se põe.