Saber como o outro dá e recebe amor pode evitar frustrações
Redação Publicado em 13/03/2021, às 11h00
Segundo o americano Gary Chapman, conselheiro de relacionamentos e autor de um best-seller que aborda este conceito, existem cinco tipos de linguagens pelas quais o amor é expresso e absorvido. Ou seja, cada pessoa nasce com uma maneira específica de identificar, receber e dar amor.
Em um relacionamento, por exemplo, se o casal não compreende qual a linguagem predominante de cada um, isso pode afetar a comunicação e provocar frustrações. Da mesma forma que duas pessoas não conseguem conversar falando idiomas diferentes, no caso de linguagens afetivas distintas, um pode expressar o amor de uma forma que a outra pessoa não consegue identificar. Essa falha na comunicação faz com que a pessoa não se sinta amada, aceita ou valorizada.
Saber qual a linguagem do amor do outro é importante em qualquer tipo de relação, seja amorosa, profissional, com crianças ou amigos. Para reconhecer qual das cinco linguagens é a predominante nas pessoas com as quais nos relacionamos, é preciso observar a sua forma de agir, se expressar e, com isso, alcançar uma comunicação muito mais eficiente e assertiva.
Ainda que seja apenas uma teoria, prestar atenção na comunicação e na demonstração de afeto é algo que pode melhorar a qualidade dos relacionamentos e evitar frustrações. Então confira, abaixo, quais são as cinco formas de dar e receber amor, segundo Chapman:
Essa linguagem do amor é representada por beijos, abraços, cafunés, carinhos suaves pelo corpo, mãos dadas, entre diversos outros gestos.
As pessoas que têm como linguagem predominante o toque veem necessidade de sentir esse afeto fisicamente. Por isso, preferem receber carinho através do toque para que, assim, sintam-se mais seguras.
Entretanto, vale lembrar que nem todo mundo gosta de receber amor dessa maneira, então é importante perguntar antes, porque existe o risco de, ao demonstrar afeto pelo toque, o outro não gostar e achar que tem o espaço invadido.
Quem não gosta de ganhar presentes, não é? Neste caso, o que menos importa é o valor financeiro; a ideia é transformar o amor em algo palpável. A pessoa que tem essa linguagem do amor como predominante ficará feliz recebendo uma flor, uma pizza ou uma joia, por exemplo.
O valor, aqui, é completamente simbólico – o indivíduo encontra no ato de presentear uma forma de sentir-se amado e de manifestar a importância do outro em sua vida.
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Os indivíduos que têm como linguagem afetiva predominante as palavras de afirmação dão e recebem amor através de elogios e incentivos. Sendo assim, expressões como “o jantar estava ótimo”, “você está incrível”, “eu amei o seu trabalho” são extremamente importantes e fazem com que se sintam valorizadas.
Essa linguagem reflete muito bem o poder que as palavras podem exercer sobre as pessoas. Portanto, é fundamental estar sempre atento à forma como nos expressamos, principalmente quando temos por perto indivíduos que recebem melhor esse tipo de linguagem.
Uma ação às vezes vale mais do que qualquer outra coisa. Para essas pessoas, as formas de expressar e absorver amor é oferecer e receber ajuda, ou apenas se mostrar prestativo. Seja para lavar uma louça, consertar algo que quebrou em casa ou levar o carro para lavar. A pessoa que usa essa linguagem demonstra que ama e se sente importante ao receber e realizar serviços.
Dedicar um tempo exclusivo para alguém é tudo o que a pessoa com essa linguagem de amor aprecia. Pode ser uma viagem, um passeio ou uma ida ao cinema, até pequenos momentos no dia, como uma conversa olho no olho e ver TV junto.
Talvez essa seja a linguagem mais importante da atualidade. Afinal, cada vez mais somos engolidos por uma rotina frenética e acabamos deixando de lado momentos que poderiam ser compartilhados com outras pessoas, como um encontro com os amigos no meio da semana. Estar presente, de corpo e alma, e dedicar algum tempo para o outro é algo fundamental para qualquer um se sentir importante, mas principalmente aqueles que compartilham dessa linguagem do amor.
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