Redação Publicado em 25/11/2022, às 14h00
A vagina é tanto um órgão sexual quanto o caminho de saída do fluxo menstrual e por onde uma vida pode vir ao mundo. Ela é uma parte importante do corpo feminino mas, para muitas mulheres, esse ainda é um assunto cercado por dúvidas e tabus.
A saúde e o bom funcionamento das suas partes íntimas devem estar no topo da lista de prioridades, assim como cuidar de qualquer outro aspecto da saúde. Por isso, veja sete dicas essenciais e simples que toda a mulher pode seguir para ter uma vagina mais saudável e “feliz”:
A existência dos pelos não é por acaso, eles estão ali por um motivo: redução de atrito. Na hora da relação sexual, os pelos fazem uma espécie de acolchoamento e proteção, impedindo um contato direto com a área do púbis.
Além disso, protegem a vagina da entrada de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus. Assim, na depilação íntima, seja total ou parcial, podem surgir pequenas lesões na região depilada e isso, eventualmente, pode provocar infecções, como plaquinhas de pus e pelos encravados, trazendo certo incômodo.
Para quem gosta, a depilação íntima é bem-vinda. Mas é importante prestar atenção aos cuidados para evitar problemas maiores. A qualquer sinal de infecção, coceira ou corrimento, procure ajuda ginecológica.
As vaginas contam com a ajuda de bactérias boas, conhecidas como lactobacilos, que fazem uma espécie de limpeza e garantem que o pH da flora vaginal fique equilibrado. Por isso, usar alguns produtos nessa região pode perturbar os níveis de pH, tornando-a mais ácida e, consequentemente, aumentando os riscos de infecções, como candidíase. O melhor é optar por produtos sem perfume.
Quando se trata de saúde pélvica, algumas roupas íntimas são melhores do que outras. Calcinhas muito justas podem acabar contribuindo para uma infecção do trato urinário, por exemplo. Portanto, independente do estilo que você preferir, sempre opte pelas de algodão, um tecido mais respirável, ajudando a manter a umidade da região sob controle.
Confira:
Beber a quantidade diária recomendada de água nem sempre é uma tarefa simples. Porém, esse também é um fator importante quando o assunto é saúde íntima. Quanto mais desidratada uma mulher estiver, mais seca ficará a área da vagina, podendo causar infecções, coceira ou queimação.
A fraqueza do assoalho pélvico é, muitas vezes, considerada um "problema de mulheres mais velhas", mas pode afetar qualquer pessoa em qualquer momento da vida. Ao deixar o assoalho pélvico de lado, você pode acabar com incontinência da bexiga, prolapso ou uma perda de sensação durante o sexo. Exercícios para essa região devem fazer parte da sua rotina e, talvez, buscar ajuda de uma fisioterapeuta pélvica pode ser uma boa opção.
Essa é uma regra de ouro. Embora existam muitos mitos quando se trata de sexo, há um conselho que você deve sempre prestar atenção: fazer xixi após as relações sexuais. Segundo especialistas, isso ajuda a eliminar as bactérias que estão perto da uretra, a evitar que entrem no trato urinário e, consequentemente, a evitar uma infecção urinária.
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