A obesidade é uma doença crônica, registrada na Classificação Internacional de Doenças. De acordo com a OMS, mais de 2,3 bilhões de pessoas apresentam sobrepeso ou obesidade.
O excesso de peso é mensurado em populações pelo IMC, um cálculo obtido a partir da divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros.
O IMC de 25,0 kg/m² a 29,9 kg/m² corresponde ao sobrepeso; acima disso é obesidade, que pode ser de grau I (30,0 kg/m² e 34,9 kg/m²), II (35,0 kg/m² e 39,9 kg/m²) ou III (acima de 40 kg/m²).
A obesidade é uma condição médica que aumenta o risco de outras doenças, além de poder causar impactos emocionais.
O excesso de gordura corporal pode levar à resistência à insulina, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, maiores chances de AVC e problemsa coronários.
O tratamento da obesidade é multidisciplinar, envolve nutricionistas, profissionais da educação física, endocrinologistas, psiquiatras e psicólogos.
O principal caminho para o tratamento é a reeducação alimentar, e não as dietas restritivas, que podem causar o famoso "efeito sanfona".
Assim, é importante aprender a ter uma nova relação com a comida, diminuindo os alimentos processados e evitando, sempre que possível, os ultraprocessados.
A prática regular de atividades físicas, com orientação, também ajuda no processo e deve ser levada em consideração sempre que possível.
Em casos mais avançados, pode ser necessário o uso de medicamentos e, em casos específicos, o tratamento cirúrgico.