COMO A ALIMENTAÇÃO INTERFERE NO HUMOR

Nosso cérebro se alimenta de glicose. Mas nossos neurônios "conversam" entre si por meio de neurotransmissores. Um exemplo é a serotonina, que interfere no sono e no bem-estar. 

Parte da serotonina é produzida no intestino - não é à toa que esse órgão é chamado de "segundo cérebro".

O triptofano é um aminoácido essencial para a síntese de serotonina. Ele está presente em itens como banana, laticínios, frango, peixes, ovos, oleaginosas e grão-de-bico.

É verdade que o chocolate também pode melhorar o humor? É sim, mas só o amargo, que é rico em triptofano e feniletilamina (substânica que até já foi associada à paixão). 

Peixes gordurosos, como salmão, sardinha e atum, são ricos em ômega 3, uma gordura que ajuda a proteger os neurônios. Também contêm vitaminas B6 e B12, importantes para o cérebro.

Outro tema que vem ganhando destaque em estudos é a relação entre o humor e as bactérias que vivem no intestino. Excesso de açúcar e gorduras de má qualidade têm impacto negativo nessa microbiota.

Carne vermelha, açúcar, fast food, álcool e refrigerantes (até dietéticos) em excesso também podem gerar um estado pró-inflamatório que teria impacto negativo no humor. 

Alguns estudos sugerem que a falta de vitamina D pode ter relação com transtornos como a depressão. Além de exposição ao sol, o consumo de peixes gordurosos e gema de ovo poderia ser útil. 

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Textos: Dr. Jairo Bouer e Cármen Guaresemin

Edição e montagem: Jéssica Tangerino, Alexandre Cardoso, Priscila Ferraz 

Fonte: Gabriel Batistella (neuro-oncologista), Juliano Burckhardt e Marcella Garcez (nutrólogos)