A pandemia do coronavírus colocou o Brasil no topo do ranking de casos de depressão e ansiedade, segundo um estudo da Universidade de Ohio (EUA).
De acordo com a pesquisa, que ouviu 13 mil pessoas, o Brasil é o que mais teve casos, com 63% apresentando relatos de ansiedade e 56% sintomas de depressão.
A prática de atividades físicas regulares pode ser uma grande aliada do tratamento convencional desses transtornos, promovendo melhoria de qualidade de vida.
As práticas esportivas liberam hormônios, como a dopamina, que contribuem para a sensação de prazer, melhora do humor e da autoestima.
Durante as atividades, o corpo libera esses hormônios, pois entende que está em uma situação de estresse - e que precisa de uma "ajudinha" hormonal.
No longo prazo, esses hormônios também ajudam a fortalecer a massa muscular, tirar dores, acelerar o metabolismo e desenvolver a resistência aeróbica.
Todos esses aspectos, aliados ao tratamento convencional, podem aumentar a sensação de felicidade, trazendo benefícios diversos para a saúde mental.
O exercício regular pode melhorar o humor também ao aumentar uma proteína do cérebro chamada BDNF, que ajuda as fibras nervosas a crescerem.
Tanto as práticas aeróbicas, como caminhada, corrida e natação, quanto as de fortalecimento muscular podem contribuir: o mais importante é a regularidade.
A OMS recomenda atividades físicas moderadas de 150 a 300 minutos por semana ou intensas de 75 a 150 minutos (quando não há contraindicação).
Para escolher qual atividade praticar, veja aquela que se encaixa melhor em sua rotina e, principalmente, uma que tenha prazer em realizar.
A orientação de profissionais da educação física também é importante, pois torna a prática mais segura e favorece a disciplina e a evolução no esporte escolhido.