Ache uma posição confortável, de preferência sentada, mantenha o corpo imóvel, a respiração tranquila, inspirando pelo nariz e expirando pela boca.
Não tenha pressa e sinta os batimentos em desaceleração. A mente pode querer ir para o futuro ou para o passado, mas, assim que notar esse movimento, retorne o foco para o presente.
Ainda que resumida, essa é uma descrição clássica da prática meditativa, uma técnica milenar cujas primeiras referências remetem à Índia de 15 séculos antes de Cristo.
Já no fim dos anos 1970, começa a se popularizar no ocidente o mindfulness, uma prática meditativa focada no momento presente sem uma relação direta e prática com filosofias e religiões.
Seja na meditação clássica ou no mindfulness, diversas pesquisas já demonstraram como práticas de respiração e atenção plena ao presente podem melhorar a saúde física e mental.
Estudos recentes relacionam a prática ao alívio de sentimentos depressivos, de estresse e até dores crônicas quando praticada ao menos 30 minutos por dia.
Até mesmo a saúde cardiovascular pode se beneficiar da meditação, segundo pesquisas.
O ato de meditar significa voltar-se para si e para a sua essência, longe de problemas relativos à materialidade e às criações mentais.
Cada filosofia (budismo, hinduísmo, taoísmo) tem suas características meditativas próprias e a prática, inclusive, pode ser feita de forma ativa (em movimento) ou passiva (imóvel).
Para começar a praticar, o ideal é sempre buscar por orientação de instrutores, ou de vídeos e áudios de meditação guiada.