Você já ouviu falar em etarismo ou idadismo? Esses termos se referem ao preconceito ou a discriminação contra pessoas com base na idade.
Não é incomum identificar situações em que uma criança ou adolescente não são levados a sério por serem “jovem demais”.
Existem muitas maneiras de categorizar o preconceito por idade. Por ex: o etarismo institucional refere-se a uma ou mais instituições que perpetuam o problema por meio de ações ou políticas.
O etarismo interpessoal é aquele que ocorre nas interações sociais. E há, ainda, o etarismo internalizado, quando a própria pessoa incorpora as crenças equivocadas sobre idade.
As pessoas nem sempre levam o etarismo tão a sério quanto outras formas de desigualdade. Mas, como todo tipo de preconceito, ele gera um impacto negativo na saúde física e mental das pessoas.
Estereótipos sobre a idade podem levar até a cuidados médicos inadequados e desigualdades na atenção e tratamento oferecidos aos mais velhos.
O preconceito de idade também pode levar à violência. A OMS relata que 1 em 6 pessoas com mais de 60 anos sofreu alguma forma de abuso, seja emocional, físico, sexual ou financeiro.
Para combater o problema, a OMS diz que são necessárias mudanças em leis e políticas públicas, educação e intervenções que promovam a cooperação e empatia entre grupos de diferentes gerações.