Muita gente tem dificuldade para dormir, e tem recorrido a suplementos de melatonina para melhorar a qualidade do sono. Se você pretende tentar, saiba o que a ciência diz sobre o tema.
Nosso cérebro produz cerca de 0,21 miligramas de melatonina. A quantidade é determinada geneticamente e varia muito entre as pessoas. Evidências indicam que os níveis diminuem com o envelhecimento.
A melatonina também pode ser encontrada, em pequenas quantidades, em certos alimentos, como carnes brancas, peixes, leite de vaca, cereja, morango, uva, banana, amêndoas, nozes e outros.
A melatonina também pode ser produzida sinteticamente. No Brasil, a Anvisa aprova suplementos com no máximo 0,21 miligramas, mas produtos importados chegam a conter 20 vezes ou mais que isso.
Estudos sugerem que a melatonina suplementar pode ajudar a reiniciar o ciclo de sono-vigília e aliviar o jet lag (alteração do ritmo biológico após mudanças de fuso horário).
Ainda faltam grandes estudos para determinar se suplementos de melatonina são eficazes e seguros para qualquer tipo de insônia e, particularmente, para uso prolongado.
Por isso, a recomendação é consultar um especialista antes de usar, e manter doses mais baixas. Os efeitos colaterais possíveis são pesadelos e sonolência matinal.
Atenção: crianças, gestantes, lactantes e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante não devem usar o suplemento.