Não se sabe ao certo, mas o fator genético parece ter um peso expressivo. Complicações na gestação ou no parto e uso de substâncias psicoativas também podem interferir no risco.
Em geral, os primeiros sinais e sintomas surgem por volta dos 20 anos de idade e podem ser agrupados em cinco dimensões, que você confere a seguir.
1
Crenças que não mudam mesmo quando se prova que não são verdadeiras. Por ex: a pessoa achar que está sendo perseguida, ou que tem poderes especiais.
2
Ver coisas ou ouvir vozes sem que haja um estímulo externo. Isso acontece fora do período de sono, sem uso de substâncias e fora de rituais religiosos.
3
A pessoa pode mudar de assunto de repente, falar coisas desconexas ou incompreensíveis.
4
A pessoa pode apresentar movimentos repetitivos, caretas e posturas inapropriadas. Ou o oposto: pode ficar catatônica (com olhar fixo e sem interagir com o ambiente).
5
A expressão emocional se reduz, inclusive no contato visual e na entonação da fala. O paciente também pode perder o interesse nas atividades e interações sociais.
Diferente do que muita gente pensa, quem sofre de esquizofrenia não é mais violento do que outras pessoas. Essa questão tem muito mais a ver com a história de vida do que com a doença.