Uma das principais ferramentas para se avaliar o excesso de peso ou obesidade é o IMC (Índice de Massa Corporal), cálculo obtido a partir da divisão do peso pelo quadrado da altura em metros.
Um IMC de 25 a 29,9 corresponde a sobrepeso. De 30 em diante, significa que a pessoa está obesa.
Porém, há pessoas com o peso adequado para altura, mas que têm muita gordura abdominal e pouca massa muscular. E há pessoas musculosas que apresentam um peso mais elevado às custas de massa magra.
Assim, o IMC não é um parâmetro absoluto. Uma pessoa pode perder massa gorda (gordura) e ganhar massa magra (musculatura) e manter o mesmo peso.
A avaliação adequada compreende analisar a história da pessoa e lançar mão de critérios, como circunferência de cintura e bioimpedância, associados ao peso e à altura.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que a cintura não ultrapasse 102 cm para os homens e 88 cm para as mulheres.
É que a gordura acumulada ao redor da cintura está associada a doenças crônicas, por isso, deve ser acompanhada e controlada com atenção, junto com medidas como colesterol e glicose.
Já a bioimpedância é um exame que permite a análise da composição corporal, ou seja, os percentuais de gordura, água, massa óssea e massa magra (músculo).
Os resultados indicam se o percentual de gordura da pessoa está dentro da faixa de normalidade para sua faixa etária, acima ou abaixo do limite.