É uma doença funcional, cuja principal característica é a alteração do eixo cérebro-intestino. Costuma ser mais comum em mulheres.
Quem sofre com SII tem desarranjos intestinais, prisão de ventre, diarreia, cólicas e sensação de estufamento abdominal. Não há cura, mas é possível controlar os sintomas.
Ao contrário do que muitos acham, a alimentação não é a causa, mas pode piorar os sintomas. Não é incomum que pessoas com SII também tenham intolerância à lactose.
Diante de estressores, o cérebro de quem tem SII gera uma resposta alterada, liberando substâncias que, no intestino, provocam hipersensibilidade e alteração de motilidade.
O diagnóstico é feito pela exclusão de causas orgânicas. Alguns exames podem ser pedidos, mas é necessário analisar caso a caso, a depender do histórico do paciente.
O tratamento envolve cuidado multiprofissional, incluindo nutrição, gastroenterologia, saúde mental e atividade física. Mudanças na dieta e gerenciamento de estresse também ajudam.
Terapias integrativas, como meditação, mindfulness e acupuntura podem ter efeitos positivos nos pacientes.