Câncer de próstata tem sintomas?

“Doutor, câncer de próstata dá sintomas?”

O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens (perdendo somente para o câncer de pele não melanoma) e pode demorar muitos anos – às vezes, até décadas – para causar algum tipo de sintoma.

Assim, para alguns homens, durante muito tempo, a condição é absolutamente silenciosa. Quando ela começa a se manifestar, normalmente já está em um estágio um pouco mais avançado e, nessa fase, os sintomas mais frequentes costumam ser:

• Ir ao banheiro com frequência;
• Fluxo urinário fraco ou interrompido;
• Vontade de urinar à noite;
• Sangue na urina ou no sêmen;
• Dor no quadril, costas, coxas, ombros e em outros ossos caso a doença tenha se disseminado;
• Fraqueza ou dormência nos membros inferiores.

Por isso, é importante que os homens, a partir dos 50 anos, procurem um médico com regularidade para realizarem exames que possam detectar a condição. Além disso, muitos dos sintomas descritos acima também estão presentes na hiperplasia benigna da próstata, que é muito mais comum que o câncer. Por isso, é essencial consultar um urologista.  

Confira:

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Quais os fatores de risco?

O câncer de próstata é o segundo tumor maligno mais comum entre os homens, com 29% dos diagnósticos da doença no país. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam para 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano, entre 2020 e 2022.

Não se sabe exatamente o que causa o câncer de próstata, embora vários fatores possam aumentar o risco de desenvolver a doença, como:

• Idade: o risco aumenta conforme a idade avança e a maioria dos casos é diagnosticada em homens com mais de 50 anos;
• Grupo étnico: o câncer de próstata é mais comum em homens negros do que em homens asiáticos;
• Histórico familiar: ter um irmão ou pai que desenvolveu câncer de próstata antes dos 60 anos parece aumentar o risco de desenvolvê-lo;
• Obesidade: pesquisas recentes sugerem que pode haver uma ligação entre obesidade e câncer de próstata; dieta balanceada e exercícios regulares podem reduzir o risco de desenvolver a doença;
• Alimentação com excesso de gordura animal;
• Exposição a alguns tipos de produtos químicos, como as aminas aromáticas (comuns na indústria química, mecânica e de transformação de alumínio) e o arsênio (usado como conservante de madeira e agrotóxico).