Seguidor conta que sofre de ejaculação precoce e quer saber qual dos dois profissionais buscar primeiro
Redação Publicado em 04/08/2022, às 09h00
“Doutor, tenho ejaculação precoce, quero tentar segurar, mas não consigo. Sou muito nervoso, coração acelerado. Melhor eu procurar um psicólogo ou um urologista?”
Em situações como essa, é claro que a ejaculação precoce, ou seja, a dificuldade em controlar as ejaculações, está diretamente relacionada com o estado emocional do homem, que se define como alguém ansioso e nervoso. Inclusive, ele também demonstra alguns sintomas de ansiedade, como taquicardia.
Vale lembrar que a principal causa da ejaculação precoce é justamente a ansiedade. Assim, a recomendação, para começar o acompanhamento, é buscar primeiro a ajuda de um profissional de saúde mental.
Existem medicamentos que podem ser utilizados para controlar a ejaculação precoce, como é o caso de antidepressivos, que têm como efeito colateral o retardo da ejaculação.
Porém, se a causa da ejaculação precoce for a ansiedade, o que realmente pode fazer diferença é entender o que tem impulsionado toda essa insegurança e procurar ajuda de um profissional de saúde mental. Isso está diretamente relacionado à intimidade com a parceria, assim como à confiança em si para ficar menos encanado com o tempo da ejaculação.
Algumas técnicas podem ajudar. Uma das estratégias é, no meio da relação, dar uma parada e/ou tirar o pênis de dentro da vagina. Ou, se for sexo oral, interromper por algum tempo. Outra ideia é mudar de posição.
Além disso, alguns homens fazem uso de géis retardantes e de camisinhas com efeito anestésico para diminuir a sensibilidade da glande (cabeça do pênis). Em teoria, isso poderia prolongar o tempo da ejaculação. Porém, na prática, o efeito é muito modesto, já que a grande responsável pela ejaculação precoce continua sendo a ansiedade.
Confira:
A melhor estratégia para escolher um terapeuta é sentir confiança nesse profissional. E como isso acontece?
Primeiro, é bacana ter uma indicação de, por exemplo, um amigo, médico ou de qualquer outra pessoa que tenha passado por esse terapeuta. O próximo passo é conferir se ele – ou ela – tem registro no Conselho Regional de Psicologia (CRP) ou no Conselho Regional de Medicina (CRM) - assim há garantia de que o profissional pode exercer aquela ocupação.
Vale lembrar que nem sempre o terapeuta “ideal” é encontrado logo de primeira. É comum o paciente passar por algumas entrevistas até descobrir qual o profissional mais adequado para o seu perfil e com quem ele se sente melhor.
Situações como essa são extremamente comuns e podem acontecer, só não demore muito para procurar ajuda caso esteja realmente precisando.
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