Doutor Jairo
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Estou há um ano sem sexo; tem algum problema?

Em um contexto de pandemia e isolamento social, a intimidade e o sexo ficaram mais complicados - iStock
Em um contexto de pandemia e isolamento social, a intimidade e o sexo ficaram mais complicados - iStock

Redação Publicado em 14/06/2021, às 09h00

Doutor, tudo bem ficar um ano inteiro sem fazer sexo? Acho que eu até esqueci como faz... 

É absolutamente normal ficar um longo período de tempo sem fazer sexo, ainda mais se considerar o cenário atual: pandemia, pessoas isoladas, distanciadas e evitando proximidade com outras. Nesse contexto, a intimidade, o namoro e o sexo ficaram mais complicados. 

Aliás, não é nada surpreendente que uma pessoa esteja há um ano sem ter relações sexuais. Pelo contrário, se ela não tinha um namoro fixo antes da pandemia ou alguém que more perto e também esteja se cuidado, essa é uma atitude muito prudente.   

Dá para esquecer como faz sexo? 

Não, não dá para esquecer. No momento em que tudo se normalizar e a pessoa encontrar um parceiro ou parceira, aos poucos ela retoma o ritmo e certamente saberá muito bem o que fazer. 

Além disso, depois de um ano sem fazer sexo, a pessoa pode até ter pensado, imaginado ou criado novas modalidades e possibilidades para ter uma vida sexual mais variada e feliz. 

Confira:

Mas falta de sexo faz mal à saúde?

Antes de responder a essa questão, é importante pensar na qualidade do sexo. Não é porque uma pessoa tem relações todos os dias que está, necessariamente, aproveitando e tendo prazer.

Logo, embora as pesquisas mostrem que a atividade sexual tem um impacto positivo, tanto na saúde emocional – como a melhora do humor – quanto na saúde física, deve-se destacar que isso só vale para quem realmente aproveita o momento.

Se, ao contrário, a pessoa até faz sexo com regularidade, mas não sente prazer e chega a ficar até angustiada ou insegura com a situação, pode ter o efeito reverso e a saúde emocional e física podem ficar comprometidas.