Redação Publicado em 21/01/2023, às 16h00
Doutor, não sou mais adolescente, mas vivo com espinhas. Tem alguma coisa errada comigo?
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a acne afeta 80% dos brasileiros entre 15 e 25 anos de idade.
As espinhas são mais comuns na adolescência, mas fatores genéticos, questões hormonais e alimentação podem levar ao surgimento da acne em qualquer idade.
Atualmente, estima-se que 40% das mulheres adultas com mais de 25 anos tenham acne.
Felizmente, existe uma série de tratamentos que podem diminuir a acne.
Em primeiro lugar, é importante dizer que, ao contrário do que muita gente pensa, hidratar a pele é fundamental nesse caso. É que, com o ressecamento, a inflamação aumenta, o que piora o quadro. A recomendação é utilizar hidratantes específicos para pele acneica.
Saiba que também é essencial buscar a orientação do dermatologista, já que os tratamentos podem prevenir a inflamação, lesões e possíveis cicatrizes.
Existem tratamentos tópicos (com cremes ou pomadas), mas também por via oral.
Além disso, estilo de vida saudável, o que envolve alimentação equilibrada e ingestão adequada de água, bem como atividade física regular, também têm impacto na acne.
A seguir, conheça sete hábitos que podem piorar e estimular o aparecimento das espinhas - e o que fazer para mudar isso, segundo a Academia Americana de Dermatologia:
Mudar toda semana ou em um curto espaço de tempo o tratamento pode irritar a pele e acabar piorando a condição.
Por isso, é fundamental ter paciência e dar um tempo para que o tratamento faça efeito. Se, após o período proposto não for observado nenhum avanço, é importante realizar uma consulta dermatológica para experimentar outro tipo de produto.
Aplicar a medicação utilizada no tratamento da acne apenas em cima das manchas pode não evitar o aparecimento de novas espinhas. Por isso, o ideal é espalhar uma fina camada do produto de forma uniforme sobre toda a pele propensa à acne. Por exemplo, se você tem tendência a apresentar espinhas na testa, nariz e queixo, é importante aplicar o medicamento uniformemente em todas essas áreas.
Algumas maquiagens, juntamente com produtos destinados ao cuidado com pele e cabelos, contêm óleo ou outros ingredientes que podem provocar o crescimento da quantidade de espinhas.
A recomendação é utilizar apenas produtos de maquiagem, de pele (como o protetor solar) e capilares que são rotulados como “não comedogênicos", feitos para pessoas com pele oleosa ou com tendência à acne. Eles, geralmente, apresentam uma textura mais leve ou ingredientes com menos óleo, evitando o entupimento dos poros.
Mesmo que você use apenas produtos “não comedogênicos”, compartilhar maquiagem pode aumentar as espinhas.A acne não é uma condição contagiosa, entretanto, pincéis e outros tipos de aplicador podem ficar com as bactérias causadoras do problema, com oleosidade e com células mortas, que podem ser levadas para a pele, entupir os poros e, consequentemente, provocar mais espinhas.
Confira:
Independente se a maquiagem usada foi rotulada como “não comedogênica”, dormir de maquiagem pode aumentar a acne. Assim, é fundamental remover o produto antes de deitar.
Muitas pessoas acreditam que lavar o rosto várias vezes ao dia irá ajudar a diminuir a oleosidade e, consequentemente, a quantidade de espinhas. Porém, o efeito pode ser inverso e acabar irritando demais a pele, aumentando a acne.
O recomendado é lavar o rosto duas vezes ao dia, ao acordar e antes de ir para a cama. Outra opção é fazer a lavagem após terminar alguma atividade que fez você suar.
A pele com tendência à acne é oleosa e, por isso, pode ser tentador querer utilizar produtos adstringentes e que ofereçam a sensação de “secura”. Porém, pele seca é pele irritada e, toda vez que você irrita a sua pele, ela corre o risco de desenvolver mais acne.
Assim, é melhor optar por tratamentos conforme indicado em consulta dermatológica.Pessoas com peles oleosas também podem e devem utilizar hidratantes, desde que sejam produzidos especialmente para quem tem tendência à acne.