Leitora está em dúvida se o dispositivo traz riscos à saúde assim como o cigarro convencional
Redação Publicado em 06/04/2021, às 09h00
Doutor, cigarro eletrônico faz mal?
O uso do cigarro eletrônico não tem sido recomendado pelos especialistas. Inclusive, no Brasil, a comercialização é proibida, não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e muitos países que liberaram a venda desse tipo de dispositivo estão revendo as suas posições depois de novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O cigarro eletrônico foi desenvolvido como um substituto para o cigarro tradicional. Então, em teoria, ele traria menos riscos à saúde e poderia ajudar até a pessoa a parar de fumar. Porém, do ponto de vista prático, não foi bem assim que aconteceu.
Já foram registrados alguns problemas pulmonares graves associados ao uso de cigarro eletrônico, muitos que migraram do convencional para o eletrônico não conseguem abandoná-lo no fim das contas e, muitas vezes, mesmo utilizando o eletrônico, acabam complementando com o cigarro tradicional.
Além disso, muitos jovens, que são influenciados por essa aparente modernidade do cigarro eletrônico, começam usando esse tipo de dispositivo e depois mudam para o convencional. Sendo assim, o ideal é não fumar nem um e nem outro.
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