Seguidor acredita que o tamanho do seu pênis não é o esperado para a sua idade
Redação Publicado em 31/08/2022, às 09h00
“Doutor, tenho 18 anos e meu pênis não cresceu muito. O que eu faço?”
Aos 18 anos, é pouco provável que o pênis irá crescer muito mais, especialmente se o menino começou o seu processo de desenvolvimento físico – conhecido também como puberdade – cedo, por volta dos 12 ou 13 anos.
Depois de alguns anos da puberdade ter sido iniciada, o desenvolvimento do corpo acaba ficando mais limitado. Ou seja, o tamanho de pênis aos 18 anos, possivelmente, será o mesmo que o homem terá pelo resto da vida adulta. Isso só não vale se ele começou seu desenvolvimento muito mais tarde, o que não é uma situação comum.
É importante ressaltar que desempenho e prazer sexual vão muito além do tamanho do pênis. Intimidade, afeto, amor e desejo sexual desempenham papel muito mais importante na vida sexual do que os centímetros de um pênis.
Não! Existem vários métodos que são vendidos e prometem aumentar o pênis. Porém, é fundamental desconfiar de todo e qualquer anúncio desse tipo porque nenhuma técnica é aprovada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Foi desenvolvido, por exemplo, o chamado “extensor peniano”, uma espécie de suporte ligado a um elástico conectado a um peso ou preso em alguma parte da perna que puxa o pênis para baixo. Além do desconforto, o extensor não entrega o resultado prometido.
Outro exemplo é a bomba peniana, um anel de borracha que o homem apoia na base do pênis com uma bomba que suga o ar; na teoria, aumentaria o órgão. Esse aumento, porém, não acontece.
Existem, também, remédios circulando no mercado que prometem aumentar o tempo até o volume da ejaculação e o tamanho do pênis. Assim como os outros métodos, esses também não funcionam e não devem ser considerados como uma proposta séria.
Por fim, há ainda cirurgias que injetam gordura no pênis – retirada da barriga ou das nádegas, por exemplo – na tentativa de aumentar o tamanho e a espessura. Entretanto, a gordura é um tecido vivo que pode ser reabsorvido. Assim, além do risco de infecção, o indivíduo pode apresentar deformidades.
Confira:
Vamos fazer uma analogia: o sexo é um grande parque de diversões, ou seja, tem vários brinquedos. Sendo assim, grande parte das pessoas, quando vai a um lugar como esse, gosta de frequentar mais algumas atrações do que outras. A mesma coisa acontece quando o assunto é relação sexual.
A penetração é um elemento importante no sexo, mas não é o único. Existem diversas outras possibilidades. Pode ter dia em que o casal não está muito a fim de fazer o "pacote completo" e opta só pela masturbação mútua ou pelo sexo oral, por exemplo. E não há nada de errado nisso.
É um momento de intimidade entre o casal e ambos podem escolher ficar só se abraçando e focar nos beijos e nas carícias. Ou seja: o pênis é um acessório importante e, para a maioria das pessoas, é a “atração principal”. Entretanto, há muitas outras zonas erógenas envolvidas no sexo.
Sim! E isso é possível para ambos os sexos. No caso do homem, por exemplo, pode acontecer quando ele está em um momento de intimidade com a parceria, sem, necessariamente, haver penetração. Da mesma forma, a mulher pode ter orgasmo apenas com a manipulação do clitóris, com o sexo oral e de muitas outras formas.
Na verdade, ter orgasmo só com penetração é até mais difícil para o sexo feminino. Se compararmos as estruturas anatômicas das mulheres e dos homens, a glande do pênis corresponde ao clitóris, assim como o canal vaginal corresponde ao saco escrotal. O homem pode até gozar só com estímulo no escroto, mas isso não é o mais comum.
O que leva a mulher ao orgasmo é o clitóris, lembrando que visualizamos apenas a menor parte dessa estrutura. O ideal é que ele seja estimulado na relação, o que é possível ser feito durante a própria penetração, com a ajuda do dedo, vibrador, ou com posições que facilitem o atrito nessa região.
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