Redação Publicado em 25/08/2021, às 09h00
“Doutor, tenho 33 anos e estou em um relacionamento há quatro anos. As pessoas falam em libido alta na minha idade, mas eu não tenho não. Meus hormônios estão ok e meu parceiro diz que eu sou preguiçosa. Me sinto um ET, o que eu faço?”
Atualmente, parece haver uma cobrança para que as pessoas tenham uma libido que ande a 100% o tempo inteiro, mas a gente sabe que não é bem assim que as coisas funcionam.
Em algumas fases da vida, as pessoas ficam mais motivadas para fazer sexo e têm mais libido, já em outras o desejo sexual pode ser menor. Além disso, a libido pode variar muito de pessoa para pessoa.
Às vezes, em um relacionamento, as pessoas se acomodam, não buscam novas descobertas ou caminhos.A libido não “brota do nada”, muitas vezes é necessário estimular, provocar e, de alguma maneira, “brincar mais” para que, assim, a pessoa e sua parceria sintam mais desejo sexual.
Portanto, em situações como essa, não é necessário sentir-se como um “ET”. O que pode ser feito é um mergulho em si mesma para entender o que há com a sua libido e buscar uma melhor comunicação, falando sobre o que proporciona mais ou menos desejo sexual.
Os cuidados básicos indicados que podem contribuir para a manutenção da libido e da energia sexual são os mesmos que a gente tem que ter para uma vida saudável: seguir uma alimentação balanceada, praticar atividade física com regularidade, evitar fumar e beber em excesso, prevenir altos níveis de estresse e cuidar da saúde no geral.
Confira:
Quando isso acontece e cuidamos melhor do bem-estar físico e mental, acabamos desfrutando de uma maior qualidade de vida o que, consequentemente, implica na libido também.
Outro ponto de atenção é com relação à saúde financeira, que influencia no psicológico e pode atingir a vida sexual. Essa, inclusive, tem sido uma realidade comum durante a pandemia e pode ser uma das razões para a piora na libido.
Para terminar, também é importante excluir transtornos que podem, eventualmente, impactar o desejo sexual. Por exemplo, a depressão ou os remédios usados para tratá-la. Então, é importante fazer uma avaliação nesse sentido.