Redação Publicado em 21/08/2021, às 09h00
“Doutor, tenho muito desejo e tesão pela minha mulher, mas o sexo lá em casa anda cada vez mais escasso, no máximo três vezes ao mês. O que eu faço?”
Quando, em um relacionamento, a frequência da atividade sexual está insatisfatória para um dos dois, é importante que a pessoa discuta com a sua parceria sobre essa questão.
Nesse contexto, geralmente existem duas extremidades. Muitos homens falam “ah, não consigo resolver em casa, então eu vou ter aventuras e histórias fora de casa”.
Por outro lado, às vezes, os homens ficam preocupados com a cobrança e pensam “eu já falei algumas vezes e ela não muda a atitude, não quero ficar cobrando, senão a situação vai piorar ainda mais”.
Enfim, entre esses dois polos existe a possibilidade de conversar e tentar achar um meio termo e, muitas vezes, procurar entender por que a parceria não está tendo tanto interesse nesse momento no sexo. Sempre foi assim ou isso mudou recentemente?
Se é uma situação nova, será que o casal está com dificuldades pessoais, financeiras ou com o relacionamento em si? De qualquer forma, vale pensar em todas as possíveis hipóteses para que o ritmo mais adequado para ambos possa ser retomado.
Confira:
Em algumas fases da vida, é comum as pessoas apresentarem uma diminuição expressiva do seu desejo sexual. Períodos de muito estresse, preocupação, tristeza, angústia e ansiedade, por exemplo. Quando essas emoções estão muito fortes, o desejo sexual acaba muitas vezes sumindo e, ao superar essa fase, a vontade tende a voltar.
Dizem que a comunicação é a chave para uma vida sexual saudável e feliz. Mas conversar sobre “sexo” nem sempre é fácil.
Veja quatro dicas que podem ajudar casais a “quebrarem o gelo” e transformarem a temida conversa sobre sexo em algo mais natural:
Avaliar o sexo logo após o ato nem sempre é a melhor escolha. Dizer à outra pessoa o que você gostaria que ela mudasse pode ser mais fácil ao abordar o assunto em um momento calmo e fora do quarto para que o ambiente não seja automaticamente associado com constrangimento e tensão.
Combinar de conversar sobre a vida amorosa (e sexual) durante um papo descontraído, ao menos uma vez por semana, mesmo quando as coisas não estão indo bem, ajuda a naturalizar o bate-papo sobre o tema.
Muitas pessoas acreditam que não podem pedir muito quando o assunto é sexo para que não sejam vistas como exigentes ou difíceis de agradar. Porém, preocupar-se com ingratidão pode gerar problemas.
É importante deixar claro o que agrada ou não: aprenda a ouvir as vontades e opiniões da sua parceria, mas também expresse as suas.
Podcasts com tema sexual podem ser uma forma simples de quebrar o gelo, especialmente porque é possível pesquisar um que aborde exatamente o tema que você gostaria de debater. Assim, é possível escutarem juntos enquanto estão cozinhando ou no carro, por exemplo.
Uma ótima maneira de aprender sobre as fantasias sexuais é criar uma lista com itens que estejam relacionados a esses fetiches – como brinquedos sexuais – e revezar para presentear a parceria com algo que tenha relação com a fantasia. Essa dinâmica pode facilitar o diálogo sobre “gostos e desgostos”.