Homens tendem a subestimar o desejo sexual das parceiras, diz estudo

Nem sempre as mulheres podem ser culpadas pela baixa frequência sexual de um casal. Segundo um estudo feito no Canadá, muitos homens acabam não tomando a

Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h39 - Atualizado às 23h54

Nem sempre as mulheres podem ser culpadas pela baixa frequência sexual de um casal. Segundo um estudo feito no Canadá, muitos homens acabam não tomando a iniciativa pelo receio de uma rejeição, quando na verdade poderiam ser bem-sucedidos.

A pesquisa, conduzida por psicólogos da Universidade de Toronto e de Ontario do Oeste, contou com 229 casais que moravam juntos há muito tempo, a maioria heterossexual e com idades de 18 e 68 anos. O tempo médio de união era de seis anos e eles diziam ter relações uma ou duas vezes por semana, em média.

No primeiro experimento, os casais mantiveram um diário durante três semanas para relatar seu nível de desejo sexual a cada dia, bem como sua percepção em relação ao do parceiro e seu nível de satisfação com o relacionamento.

No segundo, os casais gravavam as suas percepções. Na terceira e última parte da pesquisa, os casais fizeram as duas coisas: anotaram e também gravaram depoimentos sobre o quanto estavam motivados, ou não, a fazer sexo em cada dia. Os resultados foram publicados no Journal of Personality and Social Psychology e divulgados no jornal britânico Daily Mail.

A equipe descobriu que as mulheres estão mais abertas para o sexo do que seus parceiros imaginam – nos três experimentos os maridos subestimaram o desejo das companheiras.  A questão é que elas são piores para tomar a iniciativa. O recado que fica para os homens é que talvez valha a pena investir mais vezes antes de reclamar da parceira sobre a falta de sexo.

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