Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h14 - Atualizado em 17/10/2019, às 16h03
Novos estudos divulgados nas últimas semanas mostram a importância da gente aprender a administrar melhor o tempo e o espaço que a internet e as redes sociais ocupam em nossas vidas.
Não se discute a importância crescente que computadores, tablets e celulares inteligentes têm no dia-a-dia. Mas a partir de que ponto estar na rede pode impactar negativamente nossas emoções?
Pesquisadores mostraram, por exemplo, que jovens (principalmente garotas) que ficam muito tempo nas redes sociais, como o Facebook, tendem a se comparar mais com amigas e conhecidas e, muitas vezes, acabam construindo uma imagem muito mais negativa de si mesmas. Elas avaliam pior sua aparência e seu corpo do que as meninas que não ficam tanto tempo online.
Já os garotos que passam mais tempo em redes sociais e games, principalmente quando têm ampla liberdade de acesso em suas casas e quartos, tendem a dormir menos e, podem apresentar maior dificuldade de concentração e atenção na sala de aula. Com isso, seu desempenho cai. Ficam também mais irritados e impacientes.
Que conhecer gente na rede e ficar horas “papeando” pode ser bom, todo mundo já sabe. O que talvez seja importante lembrar é que, como tudo na vida, tem que ter uma dose certa. Exagerar, perder o controle e abrir mão de outras questões importantes não é boa ideia.