Algumas faixas da população parecem mais suscetíveis a experimentar cigarro e continuar fumando
Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h21 - Atualizado às 23h57
Ele tem 17 anos, trabalha em um restaurante e, no intervalo, está no estacionamento fumando seu cigarro, aroma de cravo. Diz que fuma só dois ou três por dia, desde os 15 anos, e que não passa disso. Ao lado, o dono do estabelecimento, de 26 anos, também traga seu cigarro, sabor mentol. Conta que começou com a mesma idade do funcionário e hoje consome um maço por dia.
Pergunto o que aconteceria se o veto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aos aditivos que dão sabor ao cigarro, que foi barrado na Justiça por ações da indústria tabagista, começasse a valer de fato, e os cigarros com aromas sumissem de vez do mercado. Eles não têm certeza, provavelmente migrariam para outros cigarros, mas admitem que o gosto ia ficar pior. Um sorri para o outro com uma cumplicidade rara entre patrão e empregado.
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