Jairo Bouer Publicado em 14/10/2019, às 16h24 - Atualizado às 23h56
Em breve, o Reino Unido pode se tornar o primeiro país a autorizar o nascimento de crianças com material genético de três pais distintos. A técnica, aprovada pela Câmara dos Comuns na última semana, deve facilitar a vida das mulheres que enfrentam problemas nas mitocôndrias, espécie de usinas de energia das nossas células, com DNA que é transmitido para os filhos. Aliás, todo DNA mitocondrial é herdado sempre por meio da linhagem materna.
A técnica é relativamente simples: suponha que um pai e uma mãe queiram ter um filho e recorram à fertilização in vitro. O pai fornece seus espermatozoides e a mãe, seus óvulos. Os cientistas promovem a união dos gametas e, depois, implantam o embrião no útero da mãe. Agora imagine que essa mãe tem um risco elevado de uma doença genética, como a distrofia muscular, que é causada por um problema nas mitocôndrias. Pode-se retirar somente o núcleo do embrião (com material genético do pai e da mãe) e inseri-lo em um óvulo de uma doadora. Esse óvulo (sem seu núcleo original) carrega as mitocôndrias saudáveis.
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