Todos estamos suscetíveis ao sentimento, mas é preciso identificar quando o limite saudável é ultrapassado
Redação Publicado em 18/02/2021, às 19h30
O ciúme pode acontecer com qualquer um de nós e em qualquer fase da nossa vida, mas pode trazer impactos e consequências negativas para a gente e para quem está à nossa volta.
Um exemplo extremo é quando a pessoa se envolve com alguém em uma relação romântica, fica muito apaixonada e, por causa do ciúme excessivo e desmedido, começa a controlar os movimentos do outro, checar celular e desconfiar de tudo o tempo todo. Essas atitudes vão minando a saúde mental dos envolvidos e a qualidade do relacionamento.
O ciúme, quando em exagero, faz muito mal para a gente e também para o outro. Porém, isso não significa que essa emoção precisa ser evitada a todo custo, afinal, um pouco de ciúme é natural. Há até mesmo quem diga que um pouco de ciúme te mantém mais ligado e atento à pessoa com quem você está envolvido.
Porém, quando esse ciúme deixa de ser um "temperinho" e uma presença eventual, para ocupar um espaço tremendo na vida do casal, isso é muito complicado, conforme já mencionado acima. Essa emoção pode indicar insegurança, falta de autoestima e diz muito mais a respeito de quem sente o ciúme do que sobre o outro.
É importante notar que uma pessoa muito ciumenta tende a repetir esse padrão em outros relacionamentos. Além disso, podemos observar que o ciúme tende a ser mais forte e intenso em algumas fases da vida, como na adolescência. Quando se é mais jovem, por conta da inexperiência e da insegurança, é comum sentir mais ciúme que pessoas mais velhas e maduras, mas isso não é regra!
Se olharmos para o ciúme e tentarmos entender o que ele simboliza, o que ele personifica e qual a sua causa, fica mais fácil percebermos eventuais questões e comportamentos que atrapalham a nossa vida. Vale acrescentar que uma pessoa muito ciumenta também pode melhorar muito com o apoio de uma terapia.
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