Redação Publicado em 17/03/2022, às 15h00
Muitas pessoas podem enfrentar estresse excessivo no trabalho, seja por prazos a serem cumpridos, carga horária excessiva, relacionamentos profissionais ou o próprio ambiente em que a função é realizada. Mas como saber se é um quadro de estresse ocupacional ou burnout e qual a diferença entre esses termos?
Segundo Jairo Bouer, o estresse ocupacional é caracterizado por situações do dia a dia que ocorrem no trabalho e deixam a pessoa estressada. Caso não seja tratada de maneira adequada, a condição pode até evoluir para um estresse crônico e, consequentemente, para o burnout.
Quando esse estresse crônico acaba impactando muito a vida emocional e a rotina, o indivíduo pode estar caminhando para um quadro de burnout”, explica.
O termo burnout foi cunhado pelo psicólogo Herbert Freudenberger na década de 1970 para descrever uma condição de estresse que leva a uma exaustão física, mental e emocional severa. Ele tem origem na expressão em inglês, que significa “queimar até se reduzir a cinzas” e é utilizado para fazer referência ao estado de esgotamento provocado pelo trabalho.
Confira:
A condição pode afetar em grande proporção o bem-estar e a qualidade de vida de quem convive com ela. Veja os principais sintomas:
Jairo Bouer lembra que, desde janeiro de 2022, o burnout é considerado uma doença de trabalho pela nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo as palavras do texto, a condição é definida como um “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.
Na classificação anterior, o burnout era considerado um problema de saúde mental ou uma condição psiquiátrica. A mudança de definição é um passo significativo e pode ajudar a remover o estigma que envolve o burnout, chamando atenção para o quão recorrente é essa condição e a importância de oferecer apoio a quem sofre com ela.
É importante que a gente perceba quando o nosso trabalho passou de uma situação de estresse, que já não é legal, para uma situação de burnout. É fundamental repensar as relações que você tem com o seu trabalho e como você está se sentindo com você mesmo”, alerta Jairo.
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