Sexualidade: é preciso ajudar quem sofre preconceito

Discriminação mina a saúde física e mental, e todos nós devemos combatê-la

Dr. Jairo Bouer Publicado em 10/12/2023, às 10h00

É muito importante que cada um tenha a liberdade de ser do jeito que é - iStock

Como os ataques a direitos humanos, e como a presença de estigmas e preconceitos dificulta a vida de muitas pessoas, para que elas possam viver a sua sexualidade de uma forma plena e com liberdade. Para que cada um possa fazer aquilo de que gosta, aquilo que sente, e da forma com que essa pessoa se identifica.

A gente sabe que as minorias sexuais muitas vezes são vítimas de homofobia, transfobia, bifobia, e por aí vai. Esses preconceitos eles minam a nossa saúde física e mental, e podem comprometer profundamente as nossas emoções, os nossos pensamentos, os nossos sentimentos.

Por isso é muito importante que cada um de nós tenha um papel muito ativo no combate ao estigma, preconceito, na garantia dos direitos humanos para todos.

Se você percebe que alguém que você conhece, que faz parte do seu círculo de amizades, alguém da família está vivenciando uma dificuldade em relação a sua questão da sexualidade e isso está comprometendo a sua saúde mental, ofereça-se como um interlocutor, alguém com quem a pessoa possa conversar, poder falar, poder se abrir e, eventualmente, que você facilite o acesso dessa pessoa a um serviço de saúde mental.

É muito importante que cada um seja do jeito que é. E a gente tem que respeitar, tem que valorizar as diferenças, e, muitas vezes, servir como um ombro amigo para as pessoas que estão sofrendo, pois muitas vezes a gente pode precisar, também, desse suporte.

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