Redação Publicado em 03/05/2022, às 18h00
“Doutor, quem tem transtorno de personalidade esquizotípica precisa tomar remédio para sempre?”
Antes de tudo, é importante lembrar que o diagnóstico de transtorno de personalidade não é fácil, exige bastante tempo, critério e cuidado por parte do psiquiatra para que seja feito de forma correta.
Normalmente, o transtorno de personalidade esquizotípica tem como principais características:
Normalmente, após o diagnóstico, os indivíduos com transtorno de personalidade esquizotípica fazem um acompanhamento com um profissional de saúde mental. Os cuidados envolvem uso de medicamentos (antipsicóticos ou antidepressivos) e terapias, como a cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a lidar com as situações de vida, ou a ocupacional, para que consigam se integrar ao dia a dia.
Assim, alguém diagnosticado com a condição necessita de um apoio multidisciplinar para que possa se sentir melhor e ter uma vida com mais qualidade e tranquilidade.
Confira:
Toda vez que falamos em transtornos psiquiátricos, existem sintomas, impactos e intensidades diferentes dependendo de cada pessoa. Assim, é importante que, uma vez que o diagnóstico é feito, esse indivíduo possa ter um acompanhamento adequado e, a depender da evolução do quadro, é possível pensar em qual a melhor estratégia a seguir.
Pode ficar sem remédio ou terapia? Eventualmente, sim. É preciso analisar caso a caso e o contexto pode mudar ao longo da vida. Ou seja, às vezes, pessoas que estão super bem têm algum gatilho e precisam retomar o uso dos medicamentos ou voltar para a terapia.
O mais importante não está na questão de tomar ou não remédio, ter ou não um acompanhamento psicológico, o ideal é que a pessoa esteja bem, “funcionando" de uma maneira que seja bacana para ela e que consiga, de alguma forma, lidar com as suas dificuldades.