Redação Publicado em 05/01/2022, às 16h30
Com a chegada do verão, a mesma discussão ressurge: preciso mesmo passar filtro solar? Geralmente, as pessoas são divididas em dois grupos, os adeptos do skincare que tem o hábito de passar protetor sempre, e aqueles que fogem desse tipo de produto e são praticamente obrigados a usá-lo na estação mais quente do ano.
E aí, de qual time você é?
Antes de nos preocupar com uma rotina de cuidados com a pele que inclua produtos caros e que prometem inúmeras melhorias, o uso do filtro solar deveria estar no topo da lista.
O protetor, além de proteger a pele de queimaduras, é um creme antienvelhecimento extremamente eficaz porque funciona como uma barreira contra os danos cumulativos dos raios ultravioletas (UV). Isso porque o sol funciona como um acelerador do envelhecimento da pele, podendo provocar rugas, flacidez, manchas e, até mesmo, câncer.
Por essas e outras razões, separamos cinco mitos comuns para garantir que o filtro solar seja usado de forma correta e que você possa curtir o verão com segurança:
Mito. Para garantir a sua eficácia, o protetor solar precisa ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol, bem como ser espalhado de maneira homogênea e em grande quantidade. Além disso, o ideal é reaplicá-lo a cada duas horas, ou após um mergulho ou episódio de suor intenso.
Mito. O fator de proteção até é maior ou menor dependendo do tom de pele, mas ele sempre deve existir. Em geral, pessoas de pele clara com sardas ou de pele clara com cabelo loiro precisam de uma proteção maior (FPS 50+).
No caso daqueles com pele clara ou morena e cabelos castanhos, a indicação é FPS 30 ou 50. Por fim, quem tem a pele morena mais escura ou a pele negra precisa de uma proteção considerada eficiente (FPS 30).
Confira:
Mito. A lógica é simples: se é dia, há claridade e, consequentemente, é necessário fazer o uso do protetor.
Ele deve ser utilizado todos os dias, em qualquer período do ano – inclusive nos dias nublados – porque, independente da quantidade de nuvens no céu, a radiação dos raios ultravioletas (UV) existe. Além disso, para aquelas pessoas que moram ou vão viajar para lugares mais altos, quanto maior a altitude, maior a exposição aos raios UV.
Mito. Estudos anteriores já mostraram que o guarda-sol comum oferece, no máximo, um fator de proteção sete, deixando a pele sob risco de danos solares. Assim, o filtro solar deve ser usado mesmo por aquelas pessoas que passam o dia na sombra do guarda-sol.
Vale lembrar ainda que, na praia,a areia ajuda a refletir os raios UV e, portanto, o guarda-sol até auxilia na proteção da claridade, mas não da incidência dos raios ultravioletas.
Mito. Quando falamos sobre proteção solar, a data de validade é essencial e merece atenção. Isso porque os ativos que compõem o filtro solar acabam se deteriorando com o passar do tempo e, consequentemente, a eficácia da proteção pode ser prejudicada.
Além disso, caso a embalagem esteja aberta há muito tempo ou esteja armazenada em um local muito quente, ela pode estar contaminada por germes e bactérias, dificultando e comprometendo a sua eficiência.
Fonte: Dr. Daniel Cassiano, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
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