Redação Publicado em 19/05/2022, às 16h00
Crianças e jovens, assim como os adultos, podem experimentar o estresse ao longo da vida. Esse sentimento é provocado por uma variedade de fontes, como desempenho na escola, amizades ou, ainda, ter de gerenciar as expectativas de pais e professores.
Uma dose pequena de estresse até pode ser positiva, pois fornece energia para enfrentar um grande teste, uma apresentação ou um campeonato, por exemplo. Entretanto, em excesso, o estresse cria dificuldades.
Muitas vezes, adultos e cuidadores podem não saber quando seus filhos estão experimentando uma grande quantidade de estresse, o que é fundamental para fornecer orientação e suporte. Por isso, um artigo da American Psychological Association dá algumas dicas sobre formas de reconhecer possíveis sinais de estresse. Confira!
Todos os jovens têm contato com o estresse, mas as crianças menores podem não conseguir reconhecer e verbalizar esse sentimento. Para os pequenos, o estresse pode se manifestar por mudanças de comportamento, como: irritabilidade, mau humor, parar atividades que costumavam dar prazer, expressar preocupações rotineiramente, reclamar mais do que o habitual, chorar, agarrar-se aos pais ou professores e dormir e comer muito ou pouco.
Já com os adolescentes, evitar significativamente os pais, abandonar amizades de longa data para um novo grupo de amigos ou expressar hostilidade excessiva são sinais que podem indicar um estresse significativo.
Embora o comportamento negativo nem sempre esteja ligado ao estresse em excesso, mudanças negativas no comportamento são quase sempre uma clara indicação de que algo está errado.
O estresse também pode aparecer em sintomas físicos, como dores de estômago e de cabeça. Se uma criança faz visitas excessivas à enfermaria da escola, reclama de dores de estômago ou de cabeça e se essas queixas aumentam em determinadas situações, como antes de uma prova importante, pode ser indício de um nível alto de estresse.
Confira:
Crianças e adolescentes podem ter seu comportamento habitual em casa, mas agirem de maneira incomum em outros cenários. É importante que os pais tentem observar como a criança ou adolescente está se saindo no mundo ao seu redor. Além de se comunicar com outros pais, estar em contato com professores, administradores escolares e líderes de atividades extracurriculares pode ajudar na exploração dos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Como os pequenos, muitas vezes, não estão familiarizados com a palavra estresse e seu significado, podem expressar sentimentos de angústia por meio de outras palavras, como "preocupado", "confuso" ou "irritado".
Crianças e adolescentes também podem expressar sentimentos de estresse dizendo coisas negativas sobre si, sobre os outros ou sobre o mundo (por exemplo, "Ninguém gosta de mim", "Eu sou estúpido", "Nada é divertido").
É importante que os pais ouçam essas palavras e declarações e tentem descobrir por que elas surgem e se elas parecem indicar alguma fonte de estresse.
Não é preciso enfrentar o estresse por conta própria. Se pais e mães estiverem preocupados com sintomas significativos de estresse em seus filhos, pode ser útil buscar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo. Eles são treinados para ajudar as pessoas a identificarem problemas e desenvolverem estratégias eficazes para lidarem melhor com sentimentos, incluindo o estresse.
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