Redação Publicado em 12/01/2022, às 17h00
Em 1° de janeiro de 2022 entrou em vigor uma nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que oficializa a síndrome de burnout como uma doença do trabalho ou, nas palavras do texto, “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.
Na classificação anterior, o quadro era considerado como um problema de saúde mental ou uma condição psiquiátrica. O novo documento chamado CID 11 tem o objetivo de reconhecer as doenças e problemas de saúde de todo o mundo a partir de uma análise de estatísticas e de tendências.
A mudança de definição é um passo significativo e pode ajudar a remover o estigma que envolve o burnout, chamando atenção para o quão recorrente é essa condição e a importância de oferecer apoio a quem sofre com ela.
O termo “burnout” foi cunhado pelo psicólogo Herbert Freudenberger na década de 1970 para descrever uma condição de estresse que leva a uma exaustão física, mental e emocional severa. Ele tem origem na expressão em inglês, que significa “queimar até se reduzir a cinzas” e é utilizado para fazer referência ao estado de esgotamento provocado pelo trabalho.
A síndrome de burnout, como é conhecida, possui três dimensões:
De acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), o burnout afeta 30% dos trabalhadores brasileiros ou cerca de 30 milhões de pessoas. Entre os fatores de risco estão a pressão do tempo (policiais e bombeiros), a falta de comunicação e suporte pelo empregador, tratamento injusto e carga excessiva de trabalho.
Confira:
A síndrome de burnout pode afetar em grande proporção o bem-estar e a qualidade de vida de quem convive com a condição. Conheça quais são os principais sintomas:
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