Os raios solares aceleram o envelhecimento e predispõem a pele ao câncer
Redação Publicado em 22/12/2024, às 10h00
Antes de preocupar-se com uma rotina de cuidados com a pele que inclua produtos caros, o uso do filtro solar deve estar no topo da lista. Além de proteger a pele de queimaduras, o filtro solar é um creme antienvelhecimento extremamente eficaz, pois funciona como uma barreira contra os danos cumulativos dos raios ultravioletas (UV).
O sol funciona como um acelerador do envelhecimento, provocando rugas, flacidez, manchas e, até mesmo, câncer. Por isso, preste atenção nas informações abaixo para se proteger.
Para garantir a sua eficácia, o protetor solar precisa ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol, bem como ser espalhado de maneira homogênea. Além disso, o ideal é reaplicá-lo a cada duas horas ou após um mergulho ou episódio de suor intenso.
Pessoas de pele clara com sardas ou de pele clara com cabelo loiro precisam de uma proteção maior (FPS 50+). No caso daquelas com pele clara ou morena e cabelos castanhos, a indicação é FPS 30 ou 50. Por fim, quem tem a pele morena mais escura ou a pele negra precisa de uma proteção considerada eficiente (FPS 30).
O protetor solar deve ser utilizado todos os dias, em qualquer período do ano – inclusive nos dias nublados – porque, independente da quantidade de nuvens no céu, a radiação dos raios ultravioletas (UV) existe. Além disso, para aquelas pessoas que moram ou que vão viajar para lugares mais altos, quanto maior a altitude, maior a exposição aos raios UV.
Estudos já mostraram que o guarda-sol comum oferece, no máximo, um fator de proteção sete, deixando a pele sob risco de danos solares. Assim, o filtro solar deve ser usado mesmo por aquelas pessoas que passam o dia na sombra do guarda-sol. Vale lembrar ainda que, na praia, a areia ajuda a refletir os raios UV e, portanto, o guarda-sol até auxilia na proteção da claridade, mas não da incidência dos raios ultravioletas.
Os ativos que compõem o filtro solar acabam se deteriorando com o passar do tempo e, consequentemente, a eficácia da proteção pode ser prejudicada. Além disso, caso a embalagem esteja aberta há muito tempo ou esteja armazenada em um local muito quente, ela pode estar contaminada por germes e bactérias, comprometendo a sua eficiência.
Assim como a pele do rosto e do corpo, o couro cabeludo também precisa de proteção contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). Além das queimaduras solares, bastante comuns nessa região frequentemente esquecida, os raios UVA e UVB também podem favorecer o aparecimento de descamação, infecções fúngicas e dos cânceres de pele como o melanoma. Os cabelos também são atingidos pela radiação, ficando mais quebradiços, frágeis e secos. Além disso, a cor dos fios também muda com a exposição solar.
Crianças pequenas e os pacientes calvos, que têm uma menor quantidade de cabelos, são os mais vulneráveis. Assim, é essencial o uso de bonés e chapéus. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), devemos dar preferência a chapéus de abas largas e de tecido grosso para a proteção. E os calvos ainda devem aplicar protetor solar diretamente no couro cabeludo.
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